Quem sou eu

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Maceió, Alagoas, Brazil
Casado,esposa SUELI Tenho 3 maravilhosos filhos. Sirvo ao Senhor, como Presbitero, na Igreja Evangélica Assembléia de Deus em LUCILA TOLEDO, Maceió Alagoas.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Jovens em destaque - Escola Bíblica Dominical


Em destaque os nossos queridos Jovens dedicando suas vidas ao reino de Deus. A  Escola Bíblica Dominical  tem proporcionado isso em sua caminhada cristã. A  exemplo disso  em destaque á (foto ao lado). 


Deus  abençoe a cada um,  que ama a Escola Dominical, que continuem assim. Que com certeza haverá múltiplas  realidades na vida dos mesmos. Terão implantado em seu coração a palavra de
Deus, I TIMÓTEO  4.13 até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino.



E ele é fiel e verdadeiro, é poderoso para mudar a vida, o comportamento  de qualquer um seguidor de Cristo. JOVEM  é só fazer  como esses jovens em destaque. Amém  

Classe de Jovens e Adultos
Daniel


Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Maceió-Alagoas
bairro De Gama Lins, mais precisamente.

Prof. Pb. J.silva 

domingo, 26 de agosto de 2012

História da Escola Dominical nas Assembléias de Deus - CPAD



Tocai a buzina em Gibeá, a trombeta em Ramá; gritai altamente em Bete-Aven; depois de ti, ó Benjamim.

PALAVRAS DE DEUS PRA VC



Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

sábado, 25 de agosto de 2012




Fome que aumenta e dizima milhões de pessoas no mundo – fruto das injustiças sociais de homens gananciosos que não se importam com o próximo; terremotos e tsunamis que devastam cidades inteiras – força da natureza que reclama o seu devido lugar; guerras entre nações, em que centenas de seres humanos são destruídas impiedosamente; produção em massa de armas nucleares por países que já estão sob os maus olhares do mundo, constituindo isso uma ameaça para a paz mundial (paz mundial? Isso existe?)... Ainda não é o fim, mas já podemos vê-lo.

Pai jogando filho indefeso do 5º ou 6º andar do prédio, tirando-lhe o direito de viver; mãe aliciando as próprias filhas para prostituição, estimulando-as a profanar o templo do Senhor que é o nosso corpo; irmão matando irmão por causa de míseros centavos; avô que violenta sexualmente suas próprias netas; cruéis assassinos que entram na casa alheia, com um revólver ou uma faca na mão e põe fim a vida de uma família inteira… Ainda não é o fim, mas já podemos vê-lo.

Na igreja, pecados de adultério e fornicação, consideráveis tão graves no passado, hoje já não causam tão grandes problemas e repercussões. Confessa-se às escondidas dentro de uma salinha qualquer e já está tudo resolvido. Mentiras e trapaças no meio do povo de Deus (povo de Deus?), das quais os culpados saem justificados e os justos é que recebem a culpa; injustiças em nossas igrejas onde os membros que dizimam pouco são esculachados por seus deslizes, mas os que “sustentam” a igreja com suas doações financeiras são tratados como intocáveis, mesmo que transgridam a todos os mandamentos santos; idolatria na igreja, onde os cantores-ídolos e pregadores-ídolos são fabricados em nossos púlpitos, furtando sutilmente a fé e as finanças dos incautos; uma onda de modismos e heresias que vem a distanciar o povo dos caminhos retos do Senhor, trocando a Palavra por objetos com supostos poderes de cura, libertação e solução de problemas (sobretudo de cunho financeiro)… Ainda não é o fim, mas já podemos vê-lo.

Tudo isso só vem a confirmar as profecias de Cristo Jesus quando dizia:

Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles. 9 E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo. 10 Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; 11 E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu. 25 E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. 26 Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas” (Lucas 21. 8 – 11; 25, 26)

O fim vem, e é bom que nós, crentes em Jesus, estejamos preparados para estar com o nosso Senhor quando isso acontecer. Deixemos o pecado, libertemo-nos de toda mazela, corramos para os pés do Deus santo, abriguemo-nos em suas asas e só aí estaremos seguros de todas essas obras do maligno. Estejamos apercebidos para os sinais da volta do Senhor, como disse Paulo “Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios” (1 Ts 5.6). Já podemos ver o fim se aproximando, as profecias estão se cumprindo, a apostasia da qual Jesus falou está cada vez mais notória. Jesus breve vem! Aleluia! Ele vem. “Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.” (Hb 10.37)

Vivamos em santidade, para que alegremente possamos num coro uníssono dizer: MARANATA! ORA VEM, SENHOR JESUS!

Deus nos ajude.

Dicas para o professor de Escola Dominical





Blog de ebd24demaio :Escola Dominical - Assembléia de Deus da 24 de Maio, Dicas para o professor de Escola Dominical
Visitar alunos, mandar cartas, decorar as salas de aula, isso ajuda sim e muito, mas o que resolve mesmo (…) é a forma de ministrar as aulas. É isso que faz a grande diferença!

Aí vão algumas dicas minhas pra você ter uma aula mais saudável e mais atraente:

1 - Não faça de sua sala de aula como se fosse um púlpito, ou um culto de doutrina. Isso não atrai a atenção deles. Pelo contrário, muitos irão querer desistir de assistir as aulas.

2 - Seja amigo de todos. Não seja aquele professor chato que só vive brigando e chamando a atenção mandando os alunos "calarem a boca"! Converse, mas não deixe ser dominado.

2 - Seja descontraído de vez em quando (tente não fugir do assunto da lição) contando histórias, brincadeiras (Isso ajuda muito desde que feitos com sabedoria), ou experiências que aconteceu com você, tudo isso como se realmente estivesse entre amigos (e na verdade é).

3 - Sempre tente levar as lições com a vida atual. Mesmo que sejam aulas de histórias bíblicas, tente sempre fazer comparações com os dias atuais.

4 - Seja um professor SEMPRE ALEGRE e descontraído. Além de ter uma aula feliz, isso faz com que os alunos se envolvam mais com o professor.

5 - Faça perguntas a eles sobre o dia a dia deles nas aulas da EBD. Ex: Se a lição fala de amizade, procure saber deles como tem sido as amizades nas escolas, igreja, etc. Peça para que contem experiências do dia a dia. Além de ajudar na participação do aluno nas aulas, o professor tem uma prévia de como pode ajudar a orientá-los.

7 - Estude e fique sempre por dentro da atualidade. Pesquise sobre o que os adolescentes [ou os adultos de sua sala] mais gostam de fazer, pesquise sobre todas as ferramentas de internet que existem [e os instrumentos de comunicação que eles mais usam], etc.

8 - Crie dinâmicas na sala de aula para atrair a atenção dos alunos.

9 - Promova momentos de lazer entre eles, e se possível, ao final de cada trimestre, leve premiações aos mais dedicados.

10 - E por fim ore para que Deus abençoe a vida deles e as suas aulas.

Deus te abençoe, professor!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Religiosos pedem que governo tire do ar Bob Esponja e Os Simpson



Gospel Prime
Traduzido e adptado de Daily Mail e WSJ
Diviulgação
Religiosos pedem que governo tire do ar Bob Esponja e Os Simpsons
Religiosos pedem que governo tire do ar Bob Esponja e Os Simpsons
Séries animadas seriam um “incentivo para as drogas, a pornografia e a homossexualidade”
O grupo religioso Comissão Nacional Sobre Assuntos para Defesa da Moral Ucraniana divulgou na semana passada um estudo polêmico. Eles estão querendo proibir no país a veiculação dos desenhos da Disney e outras séries populares.
Os personagens infantis de animação estariam causando uma influência negativa sobre as crianças ucranianas. A Comissão analisou algumas das principais séries infantis que estão nas TVs do país para detectar as que representam “uma ameaça real para as crianças”.
O relatório foi publicado no site católico “Família sob a Proteção da Santíssima Virgem” e divulgado em diversos jornais do país.
Os filmes da Disney, segundo a pesquisa, estimulam a pornografia. Bob Esponja é gay. Além disso, séries como Os Simpsons, Uma Família da Pesada, Pokémon, Teletubbies e Futurama são “projetos especiais destinados à destruição da família e a promoção de drogas e outros vícios”, além de “gerar criminosos e pervertidos”.
Segundo a Comissão Nacional ucraniana, esses desenhos são “um claro exemplo de propaganda do sexismo”. Para Irina Medvédeva, psicóloga citada no estudo, as crianças entre 3 e 5 anos que acompanham essas séries “tendem a imitar os trejeitos dos personagens e a fazer brincadeiras diante de adultos que não conhecem”.
Para Irina, por exemplo, os Teletubbies propõe “a criação de um homem ‘anormal’, que passa o dia todo diante da televisão, com a boca aberta e engolindo qualquer tipo de informação”.
Ainda segundo o relatório, os Teletubbies deixariam as crianças em um tipo de transe e o fato de Tinky Winky carregar uma bolsa de uma mulher estimularia os meninos a se vestir como meninas. Também há censura para Shrek (por “conteúdo sadista”) e South Park (por “promover a reencarnação”). Bob Esponja demonstraria ser gay por aparecer seguidamente dando as mãos ao seu melhor amigo, a estrela-do-mar Patrick.
O grupo católico teve o apoio dos ortodoxos, que são maioria na Ucrânia. Eles pedem que o governo tome providências e retire os programas do ar. Nenhum órgão governamental se pronunciou sobre o assunto até o momento.

ESTRANHO UNIVERSO: Desenhos Animados Proibidos...Veja Porque


Desenhos Animados Proibidos...Veja Porque

Desenhos Animados como Popeye,Pato Donald,Branca de Neve,Looney Tunes e Hanna Barbera ja serviram para fins que negam a ingenuidade natural desses personagens,como promoções de guerra,venda de cigarros.preconceito racial.apologia as drogas e ao sexo.

Durante a Segunda Guerra Mundial os personagens foram utilizados massivamente em promoções contra o nazismo,em episodios bem humorados,mas que,quando vistos por crianças poderiam gerar reações contrarias às reais intenções e até mesmo incentivar a pratica de crimes e a segregação racial.

A Disney produziu um desenho animado que retratava como ocorria o aliciamento para de novos integrantes para o exercito alemão.Cenas que foram ao ar no classico As Crianças de Hitler onde mostra como de forma um nazista desde seu nascimento a comprovação se realmente são arianos,a recusa do registro com nome judeu,e após o registro,a educação seguindo os ensinamentos do livro Mein Kampf(Escrito por Adolf Hitler).

Militares assistiram ao desenho e perceberam associações de personagens que são simbolos de pureza e bravura,dando a ideia de que todos os alemães eram criados como nazistas e favoraveis ao regime,indo contra a a realidade de uma Alemanha tambem formada por judeus que passavam por perseguição,sofrimento e tortura.

A constatação fez com que a propria Disney aprendesse as cópias do filme e as destruissem.
Esse é apenas um exemplo da propaganda antinazista promovida pelos estudios de animação.Existem historias onde os 7 anões trocam seus bens por titulos,conhecidos como bônus de guerra,incentivado a guerra armamentista.

No Filme Der Fuehrer´s face,de 1943,o Pato Donald é um soldaldo nazista desastrado.Esse Curta metragem chegou a receber o Oscar de melhor curta metragem do ano.Nem mesmo Mickey Mouse,Pluto até o Bambi foram usados nas campanhas.

Na maioria dos casos,os desenhos ridicularizavam os inimigos,tratando-se como idiotas,débis e manipulaveis.O maior alvo eram os Japoneses.

Existem Historias em que os criadores dos estudios Disney chegaram a ser convocados para desenhar insígnias de unidades e equipamentos militares.

Em Popeye-You´re A Sap,Mr.Jep,de 1942,dos estudios Fleischer foi apresentado um marinheiro Popeye que tem preconceito contra os Japoneses.A animação foi lançada durante a II Guerra Mundial e mostra uma visão negativa e estereotipada dos japoneses,com destaque para caricaturas de alemães,entre eles Adolf Hitler.

No desenho,Popeye navega no Oceano Pacifico em um barco pequeno,quando entra em atrito com japoneses que navegam em um barco maior.O grande ponto desse filme é a forma como os orientais falam e pronunciam as palavras.

Com o final de guerra muitos desses trabalhos foram recolhidos e deixaram de serem exibidos.Outros foram avaliados pelo Codigo Heys e proibidos.

O codigo de produção cinematografica não afetou apenas os filmes sobre a Guerra da Disney,ele ja era aplicado anteriormente a esse periodo,provocando a censura em curtas metragens da Betty Boop,Flinstones,Popeye entre outros.

Semelhante à censura, o código determinou uma série de regras que restringiam a exibição de conteudos nas emissoras mundiais.

A regra foi criada pela associação dos produtores de filmes dos Estados Unidos(MPAA)considerando o que poderia ser moralmente aceitavel.Sua redação foi assinada pelo lider do Partido Republicano William H.Hays.Passou a ser aplicado em 1934 e vigorou até 1967,quando foi substituido ao Sistema avaliação da idade da MPAA.

Uma das maiores vitimas do codigo foi a personagem Betty Boop,que teve varios curtas metragens proibidos devido à nudez,violencia e apologia ao consumo de drogas.

A proibição das exibições e o banimento aconteceram em um periodo onde o preconceito afetava o mercado da animação,para a comunidade desenhos animados tinham como publico unico as crianças,adultos não eram pegos prestigiando esse tipo de arte e por essa razão era necessario regrar a exibição em conteudo que integrariam a programação das emissoras.

O codigo possuia 3 principios gerais

1-Não autorizar qualquer filme que pode reduzir o nivel moral dos espectadores.Nunca conduzir o espectador a tomar uma condição para o crime,o mal ou o pecado

2-As formas de vida descritas no filme serão corretas,tendo em conta as necessidades especificas de drama e de entretenimento.

3-A lei,natural ou humana,não deve ser ridicularizada e simpatia do publico não vai para aqueles que violam

*A tecnica de assasinato deve ser apresentada de modo a não provocar imitação.Não é mostrar os detalhes de assasinatos brutais.Vingança,hoje em dia,não se justifica.Os métodos dos criminosos não devem ser apresentados de forma especifica

*O contrabando de drogas e seu uso não serão exibidos em qualquer filme.Fora a exigencia do enredo e da imagem dos personagens não pode dar origem ao álcool na vida americana

*A sacralidade da instituição do casamento e do lar sera mantida.Os filmes não vão assumir grosseiras formas de sexo comuns e as aceitar.Adulterio e comportamento sexual e ilícito de tudo,por vezes,necessario para a trama não devem ser muito precisas de demonstração ou ser justificada,ou apresentada de uma aparencia atraente.

*Cenas de paixão não devem ser feitas para a trama,a menos que eles são indispensaveis.Nenhum Beijo ou Abraço mostrados serão exibidos em devassa excessiva,com poses e gestos sugestivos.

*A blasfemia intencional e profano ou vulgar ou qualquer fim é proibida em todas as suas formas.O carater de cristo deve ser tratado com respeito.Cristo não é um assunto para a comédia

*A mostra de corpos são proibidos,o umbigo tambem.

*Os trajes dos movimentos de dança e exposições incovenientes indecentes durante a a dança são proibidos.Danças Sugerindo ações ou paixões sexuais indecentes são proibidos

Confira alguns programas que foram banidos da televisão

As Crianças de Hitler
http://www.youtube.com/watch?v=gP_sCh-HnRY&feature=player_embedded

Pato Donald Der Fuehrer´s face
http://www.youtube.com/watch?v=iumEGAUceDg&feature=player_embedded

Pato Donald Command Duck
http://www.youtube.com/watch?v=H81Nna8fo5g&feature=player_embedded

Popeye You´re a Sap ,Mr.Jap
http://www.youtube.com/watch?v=wEK45-_5y0s&feature=player_embedded

Bugs Bunny-Nazy--Negro U.S War Bonds Com
http://www.youtube.com/watch?v=KI8jKZ9HH3U&feature=player_embedded

7 Wise Dwarses
http://www.youtube.com/watch?v=huihygxdqEc&feature=player_embedded

Betty Boop-Apologia as Drogas
http://www.youtube.com/watch?v=E9Tb4TMibk0&feature=player_embedded

Betty Boop-Nudismo

http://www.youtube.com/watch?v=Doy5q6EUwT0&feature=player_embedded

Japs Bugs Bunny-Tokio Jokio
http://www.youtube.com/watch?v=3_km9IFzzHo&feature=player_embedded

Pato Donald-The spirit of 43
http://www.youtube.com/watch?v=rQsOOfU59SM&feature=player_embedded

Flinstones em Comercial de cigarros
http://www.youtube.com/watch?v=yJt2L7riSLE&feature=player_embedded

A Vaca e o Frango
http://www.youtube.com/watch?v=j5I-77R1H88&feature=player_embedded 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Acervo Teológico: A PROFECIA DAS SETENTA SEMANAS


A PROFECIA DAS SETENTA SEMANAS

A PROFECIA DAS SETENTA SEMANAS

POR QUE os que pregam a teoria do Arrebatamento Secreto dividem a profecia das setenta semanas de Daniel em sessenta e nove semanas seguidas por um enorme intervalo, antes do começo da semana número setenta? Examinemos um pouco esta profecia.
Depois que Daniel começou a misteriosa visão que está registrada no capítulo 8, decidiu jejuar e orar. Precisava de luz sobre o assunto. Enquanto Daniel orava, o anjo Gabriel aproximou-se dele e lhe explicou tudo. Com esta ajuda ele poderia abrir e decifrar o mistério da visão dos 2.300 dias do capítulo 8. "Setenta semanas" – disse o anjo – "estão determinadas [cortadas] sobre o teu povo [os judeus] e sobre a tua santa cidade [Jerusalém]" (Dan. 9:24)
Então deu a Daniel a data do início de ambas as visões. "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas [49 dias] e sessenta e duas semanas [434 dias]" (Dan. 9:25).
Se aceitamos o "dia" simbólico, quer dizer, que representa um ano literal na história, podemos estabelecer que as primeiras sessenta e nove "semanas" (ou seja, 483 dias ou "anos") terminam no tempo em que Cristo iniciou Seu ministério como Messias. Isto em si é uma boa razão para aceitar a idéia de que o dia simbólico se refere a um ano literal na profecia bíblica (Ver o Diagrama B).

No entanto, para os crentes no Arrebatamento Secreto fica difícil encontrar algo no passado para representar os sete anos finais da profecia de Daniel. Portanto, concluem que os sete anos finais devem ser separados do resto da profecia. Então o aplicam a um acontecimento futuro que ocorreria imediatamente antes da segunda vinda de Cristo.

A partir desta base, procedem da seguinte maneira: Começam com setenta semanas. Então separam a última semana das primeiras sessenta e nove. Setenta semanas eqüivalem a 490 dias. Sessenta e nove semanas eqüivalem a 483 dias. Uma semana eqüivale a 7 dias. Uma vez que um dia profético representa um ano literal, agora têm 483 anos mais 7 anos extra.

Situam o acontecimento no início do período das sessenta e nove semanas na data em que Neemias recebe permissão para voltar e "restaurar e edificar Jerusalém". Este período se estende, então, até o tempo do Messias (especificamente a crucifixão de Jesus).

Como eles colocam a semana final (sete anos) a um período que ocorre imediatamente antes da segunda vinda de Cristo, agora têm um "intervalo" misterioso de mais de 1900 anos até que o Messias volte pela segunda vez. Neste ponto crêem que Cristo "raptará" ou "arrebatará" o Seu povo ao céu enquanto os ímpios ficam na Terra esperando uma "segunda oportunidade" para ir ao céu. Mas os ímpios em momento algum percebem a partida de seus familiares até horas, dias ou semanas depois.

O diagrama C apresenta os pontos básicos do ensino do Arrebatamento Secreto na profecia das setenta semanas de Daniel.




(Ver o Diagrama D e a explicação da discrepância de sete anos na primeira seção deste diagrama)
Então, dizem eles, começa a última semana (sete anos). Durante este tempo Israel será purificado e evangelizará o mundo. O ditador mundial, o Anticristo, surge nesse momento e faz um pacto com Israel. Mas finalmente viola o pacto. O Espírito Santo se retira. Começa a "tribulação". Isto produzirá uma série de calamidades sem precedentes: fomes, desastres naturais e derramamento de sangue. Os justos, 144.000 em número, aparecerão, e muitos que recusarem ser marcados com o número 666 serão mortos pelas forças do mal.
Finalmente, Cristo retorna para completar sua interrompida segunda vinda. Desta vez volta com Seus santos. Agora põe ponto final à semana número setenta (período de sete anos) ao ser destruído o Anticristo. Então começa o milênio (1000 anos) de paz e tranqüilidade.
Com esta interpretação criam "duas segundas vindas": uma para os santos e outra com os santos. Criam duas fases da primeira ressurreição: uma antes de começar o período de sete anos (para os justos mortos de todas as eras), e outra durante seu último período de sete anos (para os santos martirizados pelo Anticristo). Ademais, criam uma terceira ressurreição. A esta chamam apenas de segunda ressurreição pela única razão de que a Bíblia a chama assim. Esta ressurreição é para os ímpios. Finalmente crêem que os judeus e os ímpios têm uma segunda oportunidade de salvação durante este último período de sete anos (última semana da profecia de Daniel). Toda esta confusão se produz porque escolhem uma data errada para iniciar o período do tempo profético.
Quão melhor seria tomar a profecia das setenta semanas tal como está expressa na Bíblia, onde é apresentada como um período ininterrupto que pertence ao antigo Israel. Esta unidade de tempo, incluindo a última semana da mesma, cumpriu-se totalmente no passado.
Podemos encontrar uma solução a este problema quando recordamos que existe mais de um decreto de restauração de Jerusalém. Se localizarmos o decreto correto também encontraremos o início correto do período profético. Então não haverá nenhuma "semana restante", como a chamam os partidários do Arrebatamento Secreto.

Existem cinco possíveis datas usadas para indicar o tempo em que ocorreu "a ordem para restaurar e edificar Jerusalém".
1. Profecia de Jeremias, 586 A. C. (Jer. 29:10). Alguns pensam que o Messias Príncipe se refere a Ciro, a Zorobabel ou ao sumo sacerdote Josué. Daí colocam o início do período dos 490 anos(setenta semanas proféticas) em algum tempo da destruição de Jerusalém levada a cabo pelos babilônios no amo 586 A. C. Depois relacionam a profecia da sétima semana de Daniel com a predição de Jeremias, de que os israelitas voltariam de Babilônia por volta de setenta anos depois do cativeiro. Desta maneira fazem concluir o fim do período profético com a data em que ocorre a profanação do templo judaico em mãos de Antíoco, no ano 168 A. C. da era dos macabeus.
No entanto, em parte alguma deste texto (Jer. 29:10) é dada a ordem de converter Jerusalém em uma cidade independente e de sustento próprio, ou ordem de reconstruí-la. O anjo identificou claramente o início desta profecia, com "a ordem para restaurar e edificar Jerusalém" (Dan. 9:25). De modo que esta data não pode cumprir a visão dada a Daniel.

2. A Autorização de Neemias, 445 A. C. (Neemias 1:1-4; 2:1-8). Um grande número de crentes no Arrebatamento Secreto sustenta que esta data fixa o começo das setenta semanas (490 anos), que são interrompidas com a chegada do "Messias Príncipe". No entanto, mesmo que esta profecia seja interrompida após as 69 semanas (483 anos), e o período profético em 445 A. C., isso nos levaria ao ano 39 D. C.*, oito anos depois da morte, ressurreição e ascensão de Cristo ao céu. (Ver o diagrama D)

Portanto, os partidários do Arrebatamento Secreto são obrigados à complicada conversão de 483 anos para dias, com um número diferente de dias por ano. Calculando o total de dias na base de 360 dias por ano, a operação lhes dá 173.880 dias. Em seguida convertem estes dias outra vez em anos usando os 365 dias do ano atual e chegam a 476 em lugar dos 483 da profecia de Daniel. E ao usar o ano 445 A. C. para início do novo período (476 anis), este termina em abril do ano 32 D. C.
Então transferem a data da morte de Cristo de abril do ano 31 D. C. para abril do ano 32 D. C., para que a data possa harmonizar-se com o seu período de 476 anos. Mas ao fazerem isso, eles aparentemente esquecem que isto coloca o nascimento de Cristo como posterior à data que historicamente foi fixada para a morte de Herodes, em 13 de março do ano 4 A. C. (Ver Unger's Bible Dictionary, ed. 1966, p. 199). Isto contradiz S. Mateus 2:1: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes" (Ver o Diagrama E)


Este é o ponto de vista da maioria dos seguidores do Arrebatamento Secreto. O Dr. Alva J. McClain, que foi presidente de Grace Theological Seminary, apresenta isto em seu livro Daniel's Prophecies of the Seventy Weeks (As Profecias de Daniel Sobre as Setenta Semanas), publicado por Zondervan Publishing House, em cerca de uma vintena de edições a partir da primeira feita em 1940.
Esta data é também a base do livro de E. W. Rogers publicado em 1962 pelo Moody Bible Institute que traz por título Concerning the Future (Com Relação ao Futuro), publicado em 1962, e é, além do livro First the Rapture de J. R. Strombeck, o qual é muito recomendado pelo Dr. M. R. DeHaan, da Classe Bíblica Radial. Outros livros sobre o Arrebatamento Secreto também estão baseados neste fraco argumento.
Três fatores eliminam a validade desta data inicial. Primeiro, as cartas dadas a Neemias em 445 A. C.* continham autorizações apenas para continuar a obra que previamente fora autorizada e que já estava se realizando (Neemias 2:7-8). Segundo, a cronologia do período profético das sessenta e nove semanas do livro de Daniel não pode ser aplicada com mudança na extensão do tempo em consideração, assim como as datas relacionadas com os eventos históricos. Terceiro, a autorização de Neemias não era uma "ordem para restaurar ... Jerusalém", como a visão de Daniel requer (Dan. 9:25). Como veremos, Neemias aparece em cena mais de doze anos depois da verdadeira "ordem para restaurar ... Jerusalém".

3. O Primeiro Decreto: Ciro, 537 A. C. (Esdras 1:1-4). Tampouco podemos encontrar neste decreto uma provisão válida para a restauração do Estado político de Israel como uma entidade completa. E isto apesar do fato de que a profecia de Daniel requer uma restauração tanto do governo religioso como do civil. A obra que começou no templo como resultado do decreto de Ciro durou somente dois anos. Teve que enfrentar contínua oposição. A intervenção do governo parou a obra mediante um decreto que foi feito cumprir pelos exércitos dos vizinhos samaritanos (Esdras 4:21-24).
Portanto, parece inaceitável que seja esta a data do decreto "para restaurar ... Jerusalém" requerida por Daniel.

4. Segundo Decreto: Dario, 520 A. C. (Esdras 6:1-12). O segundo dos três decretos registrados em Israel foi dado por Dario I cerca do ano 520 A.C. Se bem que o mesmo ajudou na construção do templo (dedicado no ano 515 A.C.), ainda não continha provisões para a restauração de Israel como um Estado civil. Ademais, se quiséssemos usar esta data como ponto de partida dos 483 anos da profecia de Daniel, ela nos levaria ao ano 37 A.C. que é uma data sem importância e muito anterior ao nascimento de Cristo em Belém.
5. Terceiro Decreto: Artaxerxes, 457 A. C. (Esdras 7:1-26). Este é o último decreto que nos resta dos mencionados por Esdras. Contém a "ordem para restaurar ... Jerusalém" como entidade política e religiosa. Deviam ser nomeados "magistrados e juízes" (v. 25) e a frase "logo se faça justiça" de Esdras 7:26 (RC) autorizava Esdras a fazer cumprir as leis, impondo multas, ordenando prisões, e até decretando penas de morte. Estes poderes eram conferidos sempre a governantes das províncias, tornando este no primeiro e único decreto que dava aos judeus autoridade legal como também religiosa. Pela primeira vez desde o cativeiro babilônico o Estado judaico tinha total autonomia.
Para demonstrar que foi a este é o decreto que o anjo se referiu, apliquemos a profecia das setenta semanas (490 anos) e vejamos se harmonizam.
O anjo disse: "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas" (Dan. 9:25). Agora apliquemos o princípio profético de Números 14:34 e Ezequiel 4:6, no qual nos é dito que um dia profético representa um ano.
Começando no outono do ano 457 A.C., os 483 anos levam ao outono do ano 27 D.C.* Este é exatamente o tempo quando Cristo, sendo de "cerca de trinta anos" (S. Luc. 3:23), foi batizado. Foi este exatamente o tempo quando Ele iniciou Seus três anos e meio de ministério público como "o Messias" (Ver S. João 1:41; 4:25-26. Também o Diagrama F). Este decreto enquadra perfeitamente.
Mas ainda há mais. A profecia de Daniel menciona a semana número setenta (Ver Daniel 9:26-27). Este é o tempo que os crentes no Arrebatamento Secreto querem separar da profecia e colocar num futuro distante, como um período de sete anos entre a primeira metade da segunda vinda de Cristo (quando supostamente Cristo rapta os santos) e a segunda metade da vinda interrompida (quando Cristo destrói o Anticristo).
Quão mais lógico é deixar o texto tal como Daniel escreveu e permitir que as 69 semanas terminem naturalmente no ano 27 D.C., quando o Messias aparece no rio Jordão. Portanto, a semana número 70 enquadra perfeitamente neste esquema.
Daniel diz: "Depois das sessenta e duas semanas [depois do ano 27 D.C.], será morto o Ungido e já não estará" (Dan. 9:26). "Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta" (v. 27).
Historicamente, os judeus tiraram a vida do "Messias", "e já não estará". Ele foi morto depois da "semana sessenta e nove", que terminou no ano 27 D.C. (Ver Rom. 5:6). De fato, como diz o versículo 27, a morte do Messias ocorreu "na metade da semana [setenta]". A metade da semana ocorreu na primavera do ano 31 D.C., exatamente três anos e meio depois que Jesus iniciou o Seu ministério público (Ver Diagrama F).
Também "na metade da semana" Cristo fez "cessar o sacrifício e a oferta", tal como disse Daniel. Quando Cristo foi crucificado na primavera do ano 31 D.C., "o véu do santuário [de Jerusalém] se rasgou em duas partes de alto a baixo" (S. Mat. 27:51).
Por meio deste formoso véu, o homem tinha acesso à divisão mais santa do templo. Somente o sumo sacerdote tinha permissão de ver mais além do véu, e isto só uma vez ao ano (Ver Lev. 16:2, 34).
Algo descerrou este véu pela metade "de alto abaixo", não de baixo, como qualquer ser humano teria feito. Com isso, o mais sagrado de todos os lugares judaicos foi profanado, exposto ao olhar de todo o mundo. Era o sinal do céu de que Deus considerava o sistema de sacrifícios como algo terminado para sempre. O Cordeiro de Deus fora morto, e este sacrifício eterno tomou o lugar dos sacrifícios terrestres (Ver 1 S. Ped. 1:19; Heb. 9:8-15; 10:9-10, 17-20).
O sacrifício de animais no templo e a oferta (outras ofertas relacionadas, Jer. 14:12) não tinham mais importância depois da morte do Messias. Deus tinha um novo e melhor método de ilustrar a salvação por meio da oferta do corpo de Cristo feita "uma vez por todas" (Ver Heb. 10:10, 19-20).
Contudo, ainda "setenta semanas [490 anos] estão determinadas sobre o teu povo [os judeus] e sobre a tua santa cidade [Jerusalém]". Agora temos que ver onde termina a última semana na história.
De acordo com as Escrituras Sagradas, esta semana final (sete anos) iniciou em outono do ano 27 D.C. Este período de sete anos terminaria em outono do ano 34 D.C. Exatamente "na metade da semana" foi crucificado o Messias e o véu do templo se rasgou. Isto é, na primavera do ano 31 D.C. (Ver o diagrama F).
Poderíamos encontrar algum fato histórico significativo, ocorrido no outono do ano 34 D.C., que marque o fim deste período de setenta semanas?
Um estudo de Atos 6 a 8 nos apresenta a morte de Estêvão às mãos do Sinédrio. Sua morte fez com que os esforços missionários dos cristãos primitivos deixassem de realizar-se apenas em favor dos judeus e foram feitos agora mais amplamente em favor dos gentios.
De fato, como resultado da morte de Estêvão (Atos 7:57-60) veio uma "grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria" (Atos 8:1. Ver também Atos 11:19).
A perseguição levou os primeiros cristãos a deixarem de trabalhar exclusivamente em favor dos judeus em Jerusalém. Além disso, os obrigou a trabalhar pelos gentios na Judéia, Samaria e mais além.
"Estêvão marca portanto a transição do cristianismo judaico ao cristianismo gentio... A perseguição que se seguiu ao seu martírio produziu também a dispersão dos discípulos, e isso fez com que o Evangelho fosse levado aos samaritanos e mais tarde aos gentios" (Westminster Dictionary of the Bible, p. 906).
Quão significativo é que a morte de Estêvão ocorreu durante o ano 34 D.C. (Ver Unger's Bible Dictionary, edição de 1966, p. 1046) tal como Deus o predisse! A morte de Estêvão marca o fim do reinado de Israel como povo especial de Deus (Ver Rom. 11:7, 11, 19, 32), e marca também o fim das setenta semanas mencionadas na profecia de Daniel (Ver o Diagrama F).
Observem-se todos os detalhes proféticos que se cumpriram durante a "semana" que se seguiu ao aparecimento do "Messias, o Príncipe", no fim das sessenta e nove semanas. Note-se como isto completou as setenta semanas que estavam "determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade" (Dan. 9:24).
1. "Para fazer cessar a transgressão". Durante séculos Deus suportou os rebeldes israelitas. Agora, com a crucifixão de Seu Filho, eles encheram a taça da transgressão. Deu-lhes as costas como povo escolhido, embora, claro, não como indivíduos.
2. "Para dar fim aos pecados". A palavra hebraica empregada aqui para pecado é . Em vários manuscritos é encontrada traduzida 135 vezes por "oferta pelo pecado". E "para dar fim aos pecados [ofertas pelo pecado]" provavelmente se refere ao fim, aos olhos de Deus, do sistema cerimonial de sacrifícios e de ofertas pelo pecado. Isto terminou quando o Messias, o verdadeiro Cordeiro de Deus, morreu na cruz e a cortina do templo foi rasgada por mãos invisíveis.
3. "Para expiar a iniqüidade". Evidentemente isto se refere ao ato de reconciliação que Cristo efetuou na cruz.
4. "Para trazer a justiça eterna". A morte de Cristo não somente apaga os pecados dos que aceitam Seu sacrifício mas também lhes provê justiça (Filip. 3:9).
5. "Para selar a visão e a profecia". O termo "selar" significa confirmar ou ratificar a validade do período de tempo. Este período começou no ano 457 A.C. (data da publicação do decreto) e continuou até o ano 27 D.C. (quando o Messias começou Seu ministério), até o ano 31 D.C. (data quando o Messias morreu) e se completou no ano 34 D.C. (por ocasião da morte de Estêvão, que marcou o fim da nação judaica como povo escolhido de Deus). Estas datas cumprem tão exatamente a profecia que nelas podemos ver estampado o selo de Deus e a marca de Sua aprovação. A profecia das 70 semanas é autêntica, e correta a nossa interpretação.

PROVAS ADICIONAIS

Perto do fim da profecia das setenta semanas Deus falou a Daniel sobre um importante acontecimento que ocorreria no fim do período do tempo da profecia. Este evento convenceria os judeus de que Deus os rejeitara como Seu povo especial. Disse Deus: "E o povo [exército] de um príncipe que há de vir [um príncipe que viria depois da morte do Messias] destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio" (Dan. 9:26).
Anos mais tarde Cristo preveniu os cristãos a respeito deste acontecimento (Ver S. Mat. 24:15-20). Ocorreu no ano 70 D.C. Os exércitos romanos sitiaram a cidade de Jerusalém, destruíram-na e ainda araram a terra (Ver o Diagrama F). Deus permitiu esta aniquilação para convencer a Israel de que este jamais voltaria a ser o Seu povo especial! Isto serviu também para suspender permanentemente os serviços do templo terrestre. Assim se demonstrava que não era o plano de Deus que continuasse este método simbólico de tirar o pecado dos pecadores que, durante séculos, só servira para chamar a atenção dos homens para o Messias vindouro.
Ao estabelecer-se a data exata do início da profecia, todo detalhe da profecia de Daniel fica posto em seu devido lugar, numa gloriosa harmonia que só pode proceder do céu. Os 490 anos que separados para os judeus iniciaram no ano 457 A.C. e terminaram com o apedrejamento de Estêvão no ano 34 D.C.
Quando veio o cumprimento do tempo, o "Messias" apareceu em cena. No fim da semana sessenta e nove, Jesus apareceu no rio Jordão para ser batizado por João Batista e foi ungido pelo Espírito Santo. E na metade da semana setenta, na hora da crucifixão, exatamente três anos e meio depois do Seu batismo, foi morto o Messias. Com este ato, Jesus fez cessar a transgressão, deu fim ao sacrifício e a oferta, reconciliou o homem mediante Sua própria morte, trouxe a todos a justiça eterna mediante Sua vida sem pecado, e selou a visão cumprindo cada detalhe mencionado em Daniel 9.
Não é esta uma solução mais lógica e aceitável para a profecia das setenta semanas? Por que cortar este período em duas partes separadas por 2000 anos e tentar forçar a matemática para que as datas coincidam bem? E por que tentar dividir a segunda vinda de Cristo em duas partes separadas por sete anos, um ensino que não está confirmado na Bíblia?

sábado, 18 de agosto de 2012

"O Negócio é Ficar?" - Parte 1

"O Negócio é Ficar?" - Parte 1


Todo o mundo aplaudiu quando finalmente Lígia ficou com Roberto.  Ele era um "gatão"--bonito, atlético, inteligente.  Mesmo que ele ainda não fosse crente, Lígia já o convidara para a reunião da mocidade.  Todas as amigas ficaram com ciúmes.  Todas, menos uma. Kátia, sua melhor amiga, não acreditava que Lígia havia voltado atrás na sua decisão de não entrar na onda de "ficar".  "Lígia, o que aconteceu? " ela interrogou.  "Você disse que não queria nenhum envolvimento físico com um rapaz antes de assumir um compromisso sério.  Você não é a mesma pessoa como antes . . ." "Cai fora, Kátia.  Nestes dias não dá pra gente resisitir.  Todo mundo faz.  Você está com ciúmes porque eu consegui o Roberto.   Hoje, o negócio é ficar."  
                     
"Ficar" é um fenômeno entre a juventude brasileira.Embora o "namoro de praia" sempre existia, esta nova onda social atinge muito mais adolescentes e jovens, e constitui um perigo ainda maior.   O que significa "ficar"?  Uma reportagem da Veja (13 de junho, 1990) entitulada "O Negócio é Ficar" o descreveu assim:
"Ficar . . . transformou-se na definição de um pré-namoro, em que apenas abraços e             beijinhos não têm fim--mas isso não significa que exista um compromisso entre os que             ficam."
Em outras palavras, quem "fica" entra num relacionamento que inclui (e normalmente enfatiza) envolvimento físico sem nenhum compromisso de longo prazo. Em pouco mais de cinco anos, a onda de "ficar" tem atingido uma grande porcentagem da nossa mocidade.  Mas poucos têm avaliado biblicamente o que gosto de chamar  "ficação". 
Para o jovem cristão, o negócio é ficar?   Creio que a resposta é: não!!  Além disso, creio que "ficação" é mais uma tentativa de Satanás para minar a pureza moral da nossa juventude, neutralizar seu testemunho, e, eventualmente, estragar seus futuros lares.   Existem pelos menos duas razões bíblicas porque o jovem cristão não deve seguir a moda de ficar:
1) Amizade bíblica implica em compromisso.  O livro de Provérbios esclarece a natureza da verdadeira amizade: ela exige constância (Pv. 17:17, 18:24), lealdade (17:10), e compro­misso (17:17).  Não é influenciada pelo "exterior" como bens materiais e aparências (19:4,6,7; 14:20,21).  Sempre pensa no bem-estar do outro, não na sua própria gratificação, e não mede esforço para provocar melhoras no caráter do outro (27:17; cf. 27:5,6).   A amizade verdadeira segue o padrão de amor em 1 Co. 13:4-8.  O compromisso de se dar é muito raro em nossos dias, mesmo entre amigos, e praticamente inexistente no "ficar".
2) Biblicamente, o envolvimento físico legítimo entre duas pessoas sempre exige compromisso sério entre elas, especificamente, casamento.  A união física de duas pessoas reflete uma aliança (compromisso) entre elas (Pv. 2:17, Ml. 2:14, Gn. 2:24).  Deus criou as expressões físicas de amor e intimidade como uma "escada biológica".  No plano de Deus, cada degrau da "escada" leva naturalmente para o próximo, até alcançar o "topo", a consumação sexual.  Deus deixa bem claro que esta experiência se reserva para casais casados (Hb. 13:4). Mas deve-se perguntar se um casal tem o direito de subir qualquer degrau da escada quando não há compromisso, seriedade e intimidade interior nos níveis social, emocional, intelectual e espiritual.  1 Ts. 4:3-8 adverte contra o uso do corpo para satisfazer desejos impuros de uma forma egoista.  A exploração do corpo de uma outra pessoa barateia tanto a pessoa quanto o propósito de Deus.  Na Bíblia isso representa, na melhor das hipóteses, falsidade e hipocrisia, e na pior, fornicação e prostituição.

Além destas razões, existem algumas conseqüências sérias de "ficar".  Mais uma vez, descobrimos que  Satanás tem enganado a muitos para pensarem que ficar  "não faz mal".  Vários jovens já afirmaram para mim que estas conseqüências são a realidade em suas vidas.
1) Você ganha uma "reputação" (cf. Pv. 5:3,5; 7:5-13).  Todos os colegas sabem quem "fica" e quem não "fica", quem está "disponível" e quem não.  Conforme a reportagem da Veja, os próprios jovens ainda policiam as meninas que "ficam demais".  E "as garotas ainda temem ser mal compreendidas pelos rapazes."  Isso porque sabem que os meninos falam.  
2) Você perde seu testemunho (Mt. 5:13).  Muitos jovens ficam porque dizem que "todo mundo faz".  Mas a Palavra de Deus nos adverte contra sermos conformados com este mundo (Rm. 12:2).  Ter um testemunho implica em ser diferente!    O sal que perde seu gosto não vale para mais nada.  Onde estão os jovens de garra e fibra como José e Daniel, que resistiram tentação no poder do Espírito?
3) Você se sente sujo, usado, e culpado (Pv. 5:10-13).  O jovem em Provérbios 5 reconhece sua insensatez em não dar ouvidos para seus pais e conselheiros.  Pena que foi tarde demais.  Tenho falado com muitos jovens que confirmam que se sentiram explorados depois de "ficar".  Veja citou um psicólogo que afirmou sobre o "ficar"  "Nem tudo está perfeito.  As meninas ainda têm culpa e os rapazes não estão acostumados a simplesmente ficar. . . Isso quer dizer que os próprios jovens acabam se confundindo . . . ficando com um no sábado e com outro no domingo."

ANTES DE COMEÇAR: ESSE NAMORO É DE DEUS? - PARTE 1





 
"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10)
A vida cristã é fundamentalmente um relacionamento com o Criador. Nesse relacionamento, através de Jesus Cristo, Deus nos dá abundante vida. Nesse relacionamento, ainda, o cristão é dependente de Deus, feito uma nova criatura, e se torna servo para atualizar a vontade de Deus em sua vida. E como o princípio básico é o serviço, Deus expressa a Sua vontade, e o faz soberanamente, e nós buscamos cumpri-la. Para nós, portanto, é uma prioridade. Assim, a Escritura Sagrada o declara: "aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" . Isso nos traz a realização de uma promessa que se encontra em Hebreus 10.36: "Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa". Então, onde entra a família, ou o crente em vias de formar a sua família, o seu lar, em termos de preparo para o casamento, e de realizar a vontade divina no namoro, e no noivado, e no seu próprio casamento, tenha ele um, dois anos, alguns meses apenas, ou muito tempo de casado?

BUSCANDO A VONTADE DE DEUS NO NAMORO (Sl 37.4)


Namoro é coisa moderna. No passado não era assim, em algumas culturas, ainda hoje, também não é assim; não havia nem há namoro. O casamento era arranjado pelos pais, pois havia muitas conveniências envolvidas, questões econômicas, patrimoniais (para que não houvesse divisão de terras, de posses, os casamentos eram feitos, quantas vezes, dentro das próprias famílias), havia questões políticas. Gilberto Freyre fala em seu Casa Grande e Senzala a respeito de mocinhas que se casavam com doze, treze anos com homens bem mais velhos, com trinta e tantos, quarenta e tantos anos. Ele diz com uma nota de muita tristeza que quando essas meninotas/esposas estavam com 22, 23 anos já eram mães de muitos filhos e praticamente mulheres acabadas, sendo que muitas morriam bem cedo. Pobres bisavós e trisavós nossas.. Até se chegar aos dias de hoje, à escolha individual do namorado ou namorada, um longo caminho foi percorrido.
Namoro é uma etapa para conhecimento recíproco da natureza, da consistência e da estabilidade dos sentimentos que estão envolvidos e dos que a ele deram origem. Infelizmente, e com freqüência, o namoro se torna uma corrida mal orientada e desenfreada, que termina com um casamento às pressas. É uma fase importantíssima pelo fato de conduzir a um aprofundamento de relações que é o noivado. É uma fase de educação de sentimentos, de abrir muito os ouvidos e os olhos.
Aliás, "namoro" é palavrinha interessante. Vem do verbo "enamorar-se", ou seja, "sentir amor por alguém, e inspirá-lo a alguém". É via de mão dupla. Namorar é buscar amor; é o vestibular do casamento; é período de conhecimento; é período de relacionamento social, e intelectual, e psicológico, e, também, espiritual. As famílias começam a se relacionar, e, assim, cada um vai descobrir quais os valores éticos, morais, comportamentais da família do outro. E não se iluda não, esses fatores que a família tem vão influenciar no casamento. Como é o lar, como se conduzem, como se comportam o pai, a mãe, os irmãos?.
Em Ezequiel 16.44 está registrado que "tal mãe, tal filha", dito que têm uma variação na sabedoria popular. Dizem que se você quiser saber como vai ser a sua esposa daqui a vinte anos, é só olhar para a mãe dela.
Compete aos pais a orientação para o amor. Namoro prematuro, precipitado, pode ser bonitinho, mas, também, altamente problemático. O envolvimento sentimental é forte demais para a cabecinha da garota, e para o coração do rapazinho.
É vontade de Deus que você O busque com respeito ao namorado ou a namorada, pois não o diz Amós: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?". Isso vale para o namoro também. É por essa razão que é preciso começar do modo certo. E voltando à Palavra de Deus:
"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso". 

Pb. J.SILVA

http://www.amofamilia.com.br

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Como Criar Filhos Masculinos e Filhas Femininas - parte 1


Como Criar Filhos Masculinos e Filhas Femininas - parte 1
Autor(a): Pr. Davi Merkh

Se existe uma chave para criar filhos masculinos e filhas femininas, creio ser a influência marcante e constante da presença dos pais com seus filhos! Este é o verdadeiro discipulado, a impressão digital deixada por um pai no filho, a mãe na filha, e vice-versa. Como vamos criar um filho à distância? "Pai" significa ser discipulador! E o verdadeiro discipulado significa participar no processo de formar Cristo em outras pessoas. Começa em casa. Sou o primeiro responsável para tornar meus filhos súditos do Rei Jesus. Onde já se viu um discipulado acontecer sem o contato constante e íntimo? Tentamos hoje com nossos muitos modismos, mas não conseguimos. Para Jesus formar discípulos, exigiu-se dele 24 horas por dia durante 3 anos! Tentamos escapar, criando palavras como "mentor", pois reconhecemos que não somos suficientemente abertos, transparentes, vulneráveis ou perfeitos (!) para outras pessoas nos observarem de perto. Criamos "programas" de discipulado para tentar resolver isso. Ao mesmo tempo ignoramos o contexto ideal que temos para deixar uma marca profundíssima na vida de outros-nossos filhos!
Quando olhamos para a Bíblia, logo nos seus primeiros capítulos, percebemos que se espera que a imagem de Deus nos pais (Gn 1.27,28) seja reproduzida nos filhos (Gn 5.1-3). Portanto, a preocupação principal dos pais deve ser criar filhos à imagem de Deus (a imagem de Deus resgatada) e depois permitir que Deus mesmo, pelo Seu Espírito, desenvolva os papéis da verdadeira masculinidade e feminilidade conforme Ef 5:22-31.
 

Infelizmente, o Inimigo continua seu ataque feroz contra a imagem de Deus (1 Pd 5:7; Ap 12:9,10). E como ele não pode atacar diretamente a Deus, sua estratégia é atacar ao homem, feito a imagem de Deus, desfigurando-o por meio das tentações e do pecado. É como se o homem fosse um espelho refletindo a glória de Deus, mas, que, de repente, o diabo vem e nele lança sua lama. A lama que o diabo lança no espelho impede-o de refletir perfeitamente a glória de Deus. O mesmo tem acontecido com as famílias: elas são alvo da lama diabólica.
Haverá algum meio de se limpar a lama jogada nos espelhos individuais e familiares? Sim! Jesus veio resgatar a imagem de Deus no indivíduo e na família pela sua obra na cruz (2 Co 5.17-21). Em Jesus, pelo poder do Espírito, a verdadeira masculinidade e feminilidade podem ser resgatadas (Ef 5.18-6.4).

Mas, afinal, o que significa ser masculino ou feminino?
Será que ser Homem significa ser bom de briga, artilheiro no futebol e ter capacidade de consertar qualquer problema mecânica?
 

Ou ter "pelos no peito" e conquistar muitas garotas são provas da verdadeira masculinidade?
E quanto às mulheres, será que ser uma boa cozinheira é sinônimo de ser feminina?
Ou ter um corpo "malhado" e ser sedutora são as marcas da verdadeira feminilidade?
A verdade é que as pessoas têm seus conceitos formados muitas vezes pelos amigos ou pela mídia e, portanto, suas bases neste assunto são seculares e mundanas.
A verdadeira definição de masculinidade e feminilidade é uma questão, segundo a Bíblia, do coração - um coração que segue o padrão de Deus traçado para ambos os sexos, especialmente no contexto do casamento.
 

Permitamos que Deus defina nossa sexualidade, e não a cultura. Em sua Palavra, Deus define o homem como sendo o "líder-servo" do lar, que ama, protege, providencia, educa, cuida e disciplina; e a mulher como sendo a "auxiliadora idônea", que cuida do lar, cria seus filhos, ama-os e ao marido (Confira: Gn 2:15-18; Pv 31:10-31; Ef 5:21-31; 1 Pd 3:1-7; 1 Tm 3; Tito 2:1-5).
Deus mesmo que nos deu a definição exata de nossos papéis como homens e mulheres, também nos deu, por meio da família, o privilégio de ensinar aos nossos filhos estes mesmos papéis. Provérbios 22.6 nos diz:
Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.


Com isso Salomão quer nos mostrar que criar nossos filhos à imagem de Deus exigirá treinamento e dedicação (Dt 6:4-9; Sl 78; Ef 6:4). Dedicação para abrirmos pacientemente uma "trilha" para nossos filhos e treiná-los perseverantemente para seguirem esta trilha aberta. É um processo abrangente que demanda muito do nosso tempo, mas, se queremos de fato formar nossos filhos, devemos investir neles a maior quantidade de tempo possível com qualidade. Embora durante este demorado processo devemos ser sensíveis à natureza de nossos filhos, em nenhum momento podemos esquecer que nosso dever nele é sermos "pró-ativos". Ou seja, os pais devem antever as situações e buscarem sabedoria na Palavra para se prepararem para enfrentá-las, visto que o caminho natural da criança é estultícia e vergonha (Pv 29:15, 22:15). Todavia, este esforço para criar nossos filhos à imagem de Deus traz sua recompensa: a alma dos pais experimentará delícias! (Pv 29.17).

Fonte: http://www.amofamilia.com.br/

Amo Família

Como Criar Filhos Masculinos e Filhas Femininas - parte 1



 Autor(a): Pr.
Davi Merkh



Se existe uma chave para criar filhos masculinos e filhas femininas, creio ser a influência marcante e constante da presença dos pais com seus filhos! Este é o verdadeiro discipulado, a impressão digital deixada por um pai no filho, a mãe na filha, e vice-versa. Como vamos criar um filho à distância? "Pai" significa ser discipulador! E o verdadeiro discipulado significa participar no processo de formar Cristo em outras pessoas. Começa em casa. Sou o primeiro responsável para tornar meus filhos súditos do Rei Jesus. Onde já se viu um discipulado acontecer sem o contato constante e íntimo? Tentamos hoje com nossos muitos modismos, mas não conseguimos. Para 

Jesus formar discípulos, exigiu-se dele 24 horas por dia durante 3 anos! Tentamos escapar, criando palavras como "mentor", pois reconhecemos que não somos suficientemente abertos, transparentes, vulneráveis ou perfeitos (!) para outras pessoas nos observarem de perto. Criamos "programas" de discipulado para tentar resolver isso. Ao mesmo tempo ignoramos o contexto ideal que temos para deixar uma marca profundíssima na vida de outros-nossos filhos!
Quando olhamos para a Bíblia, logo nos seus primeiros capítulos, percebemos que se espera que a imagem de Deus nos pais (Gn 1.27,28) seja reproduzida nos filhos (Gn 5.1-3). Portanto, a preocupação principal dos pais deve ser criar filhos à imagem de Deus (a imagem de Deus resgatada) e depois permitir que Deus mesmo, pelo Seu Espírito, desenvolva os papéis da verdadeira masculinidade e feminilidade conforme Ef 5:22-31.
 
Infelizmente, o Inimigo continua seu ataque feroz contra a imagem de Deus (1 Pd 5:7; Ap 12:9,10). E como ele não pode atacar diretamente a Deus, sua estratégia é atacar ao homem, feito a imagem de Deus, desfigurando-o por meio das tentações e do pecado. É como se o homem fosse um espelho refletindo a glória de Deus, mas, que, de repente, o diabo vem e nele lança sua lama. A lama que o diabo lança no espelho impede-o de refletir perfeitamente a glória de Deus. O mesmo tem acontecido com as famílias: elas são alvo da lama diabólica.
Haverá algum meio de se limpar a lama jogada nos espelhos individuais e familiares? Sim! Jesus veio resgatar a imagem de Deus no indivíduo e na família pela sua obra na cruz (2 Co 5.17-21). Em Jesus, pelo poder do Espírito, a verdadeira masculinidade e feminilidade podem ser resgatadas (Ef 5.18-6.4).

Mas, afinal, o que significa ser masculino ou feminino?
Será que ser Homem significa ser bom de briga, artilheiro no futebol e ter capacidade de consertar qualquer problema mecânica?
Ou ter "pelos no peito" e conquistar muitas garotas são provas da verdadeira masculinidade?
E quanto às mulheres, será que ser uma boa cozinheira é sinônimo de ser feminina?
Ou ter um corpo "malhado" e ser sedutora são as marcas da verdadeira feminilidade?
A verdade é que as pessoas têm seus conceitos formados muitas vezes pelos amigos ou pela mídia e, portanto, suas bases neste assunto são seculares e mundanas.
 
A verdadeira definição de masculinidade e feminilidade é uma questão, segundo a Bíblia, do coração - um coração que segue o padrão de Deus traçado para ambos os sexos, especialmente no contexto do casamento.
Permitamos que Deus defina nossa sexualidade, e não a cultura. Em sua Palavra, Deus define o homem como sendo o "líder-servo" do lar, que ama, protege, providencia, educa, cuida e disciplina; e a mulher como sendo a "auxiliadora idônea", que cuida do lar, cria seus filhos, ama-os e ao marido (Confira: Gn 2:15-18; Pv 31:10-31; Ef 5:21-31; 1 Pd 3:1-7; 1 Tm 3; Tito 2:1-5).
Deus mesmo que nos deu a definição exata de nossos papéis como homens e mulheres, também nos deu, por meio da família, o privilégio de ensinar aos nossos filhos estes mesmos papéis. Provérbios 22.6 nos diz:
 
Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.
Com isso Salomão quer nos mostrar que criar nossos filhos à imagem de Deus exigirá treinamento e dedicação (Dt 6:4-9; Sl 78; Ef 6:4). Dedicação para abrirmos pacientemente uma "trilha" para nossos filhos e treiná-los perseverantemente para seguirem esta trilha aberta. É um processo abrangente que demanda muito do nosso tempo, mas, se queremos de fato formar nossos filhos, devemos investir neles a maior quantidade de tempo possível com qualidade. Embora durante este demorado processo devemos ser sensíveis à natureza de nossos filhos, em nenhum momento podemos esquecer que nosso dever nele é sermos "pró-ativos". Ou seja, os pais devem antever as situações e buscarem sabedoria na Palavra para se prepararem para enfrentá-las, visto que o caminho natural da criança é estultícia e vergonha (Pv 29:15, 22:15). Todavia, este esforço para criar nossos filhos à imagem de Deus traz sua recompensa: a alma dos pais experimentará delícias! (Pv 29.17).