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Maceió, Alagoas, Brazil
Casado,esposa SUELI Tenho 3 maravilhosos filhos. Sirvo ao Senhor, como Presbitero, na Igreja Evangélica Assembléia de Deus em LUCILA TOLEDO, Maceió Alagoas.

sábado, 14 de dezembro de 2013

UM GENUÍNO AVIVAMENTO PESSOAL
O Caminho Cristão traz um texto excelente pelo teólogo Richard Baxter, confira..




Eu não sei o que os outros pensam, mas da minha parte, me envergonho de minha ignorância, e me admiro de mim mesmo, porque não tenho tratado as almas dos outros e da minha como almas que esperam o grande dia do Senhor; e porque tenho espaço para quase qualquer outros pensamentos e palavras; e porque tais assuntos assombrosos não tomam completamente minha mente. Admiro-me de como posso pregar sobre isto desapaixonadamente e descuidadamente; e como posso deixar os homens sozinhos em seus pecados; e como não vou atrás deles, rogando-lhes, pelo amor do Senhor, que se arrependam, não importa a forma que recebam a mensagem, e qual seja a pena e dor que custem a mim.Muito poucas vezes saio do púlpito sem que minha consciência me golpeie por não ter sido mais fervoroso e sério. Ela não me acusa tanto pela falta de ornamentos e elegância, nem por deixar passar uma palavra errada; mas me pergunta “Como você pode falar de vida e da morte com um coração assim? Como pode pregar sobre o céu e o inferno de uma forma tão relaxada e descuidada? Crê no que disse? Leva a sério ou embroma? Como pode dizer às pessoas que o pecado é algo assim, e que tanta miséria está sobre elas e diante delas, e não ser mais afetado com isto? Você não deveria chorar sobre pessoas assim, e não deveriam tuas lágrimas interromper suas palavras? Você não deveria clamar em alta voz, e mostrar a eles suas transgressões, e implorar a eles e rogá-los como uma questão de vida e morte?E, por mim mesmo, como estou envergonhado do meu coração descuidado e torpe, e do meu modo de vida inútil e lento, assim como, o Senhor sabe, estou envergonhado de cada sermão que tenho pregado; quando penso sobre o que estou falando, e quem me enviou, e que a condenação e salvação dos homens é completamente relacionada nEle, estou preste a tremer por temor de que Deus me julgará como um mau administrador de Suas verdades e das almas dos homens, e imagino que no meu melhor sermão eu seja culpado pelo sangue deles. Penso que não devemos falar qualquer palavra aos homens, em assuntos de tamanhas conseqüências, sem lágrimas ou com a maior seriedade que possamos alcançar; já que somos tão culpados do pecado que reprovamos, deveria ser dessa forma.Verdadeiramente, este é o tinir da consciência que soa em meus ouvidos, e apesar disso, minha alma sonolenta não quer ser despertada. Oh! Que coisa é um coração endurecido e insensível. Oh, Senhor, salva-nos da praga da infidelidade e da dureza de coração de nós mesmos! Como poderíamos ser instrumentos aptos para salvar os outros do erro? Oh, faz em nossas almas aquilo que Tu nos usaria para fazer nas almas dos outros.
Que possamos nos consumir do verdadeiro significado de avivamento em Deus e pelo Espírito da Graça em Cristo.


 FONTE: caminhocristao

sábado, 7 de dezembro de 2013

ÉTICA, VOCÊ SABE O QUE É?

* Ética são códigos de conduta para o bom relacionamento entre as pessoas dentro dos grupos, variam de grupo para grupo, existem ética empresarial, ética política, etc. Também existe a ética cristã. São códigos que se forem quebrados podem danificar os relacionamentos, prejudicar a imagem da instituição e até trazer escândalos ao Corpo de Cristo, convém estar atento a alguns procedimentos.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

História_dia_Bíblia

História_dia_Bíblia


Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Conversão


Conversão é a mudança voluntária na mente do pecador, na qual, por um lado, ele dá as costas para o pecado, por outro, se volta para Cristo. Aquele elemento negativo na conversão, a saber, voltar as costas para o pecado, denomina-se arrependimento. Este elemento positivo na conversão, isto é, o encaminhamento para Cristo, chamamos fé.

Os dois elementos da conversão parecem estar na mente de Paulo quando ele escreve em Rm. 6.11 - “considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”; Cl. 3.3 - “estais mortos e a vossa vida esta escondida com Cristo em Deus”. Cf. αποστρεφω, em At. 3.26 — “e vos desviasse cada um, das vossas iniquidades”, com
πιστρέφω em At. 11.21 - creu e se converteu ao Senhor.

a) A convers
ão é o lado humano ou aspecto da mudança fundamental que, vista do lado divino, chamamos regeneração. É simplesmente a volta do homem. As Escrituras reconhecem a atividade voluntária da alma humana nesta mudança tão distintamente como reconhecem a atuação causativa de Deus. Enquanto Deus torna os homens para si mesmo (Sl. 85.4; Ct 1.4: Jr. 31.18; Lm 5.21), estes são exortados a que se voltem para Deus (Pv 1.23: Is. 31.6; 59.20; Ez. 14.6; 18.32; 33.9, 11; Jl. 2.12-14). Enquanto Deus é representado como o autor do novo coração e do novo espírito (Sl. 51.10; Ez. 11.19: 36.26), manda-se aos homens que façam para si um novo coração e um novo espírito (Ez. 18.31; 2 Co. 7.1; cf Fp. 2.12,13; Ef. 5.14).

Sl. 85.4 – “Torna-nos a trazer, o Deus da nossa salvação”; Ct 1.4 - “Leva-me tu, correremos após ti”; Jr. 31.18 - “converte-me e converter-me-ei"; Lm. 5.21 - “Converte-nos, Senhor a ti, e nós nos converteremos”. Pv. 1.23 - “Convertei-vos pela minha repreensão: eis que abundantemente derramarei sobre vos o meu espírito”; Is. 31.6 - “Convertei-vos, pois, aquele contra quem os filhos de Israel se rebelaram”; 59.20 - “E vira um Redentor a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó”; Ez. 14.6 - “Convertei-vos e deixai os vossos ídolos”; 18.32 - “convertei-vos, pois, e vivei”; 33.9 - “quando tiveres falado para desviar o ímpio do seu caminho, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniquidade”; 11- “convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, o casa de Israel”? Jl. 2.12-14 - “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração”. Sl. 51.10 - “Cria em mim, o Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto”; Ez. 11.19 - “E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne”; 36.26 - “E vos darei um coração novo e porei dentro de vos um espírito novo” .

Ez. 18.31 - “Lançai de vos todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis o casa de Israel?” 2 Co. 7.1 - “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”; cf. Fp. 2.12,13 - “operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade"; Ef. 5 .1 4 - “Desperta, o tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecera”.

Quando interrogado sobre o caminho para o céu, o Bispo Wilberforce respondeu:

“Entre na primeira à direita e siga em frente reto”. A conversão de Phillips Brooks e descrita pelo Prof. Allen, Life, 1.266, como consistindo em resolver “ser verdadeiro para consigo mesmo, não renunciar coisa alguma que ele sabia ser boa e ainda sujeitar todas as coisas a obediência a Deus segundo o exemplo de Cristo: ‘Eis que venho... para fazer, o Deus, a tua vontade’ (Hb. 10.7)”.

b) O duplo método de representação só pode ser explicado quando lembramos que as forças do homem podem ser impetradas e despertadas pelas forcas divinas, não só sem destruir a liberdade do homem, mas resultando, pela primeira vez a verdadeira liberdade. Porque a relação entre a atividade divina e humana não é de sucessão cronológica, o homem nunca espera a operação de Deus. Se ele nunca for um regenerado deve sê-lo em um movimento de sua própria vontade e através da vontade em que ele se volta para Deus sem constrangimento e com tão pouca consciência da operação de Deus nele como se nenhuma operação de Deus estivesse envolvida na mudança. Enquanto pregamos, estamos imprimindo no homem as reivindicações de Deus e os deveres de imediata submissão a Cristo, na certeza de que os que agem assim reconhecerão subsequentemente a nova e santa atividade da sua própria vontade devida a uma operação da forca divina neles.

Sl. 110.3 - “O teu povo se apresentara voluntariamente no dia do teu poder”. O ato de Deus e acompanhado por uma atividade do homem. Dorner: “O ato de Deus inicia a ação”. Na verdade, há uma mudança original dos gostos e dos sentimentos do homem e neste homem ela e passiva. Mas este é apenas o primeiro aspecto da regeneração. No segundo - o aparecimento das forças do homem - a ação de Deus se faz acompanhar da atividade do homem e a regeneração e apenas o outro lado da moeda da conversão. Palavra de Lutero: “Na conversão, o homem é puramente passivo”, o que é verdade sobre a primeira parte da mudança; e aqui, para Lutero, “conversão” significa “regeneração”. Melanchton se expressa melhor: “Non est enim coactio, ut voluntas non possit repugnare: trahit Deus, sed volentem trahit” .

Ver Meyer sobre Rm. 8.14 - “guiados pelo Espirito de Deus” : Diz Meyer:

“A expressão e passiva, apesar de que sem preconceito para com a vontade humana, como prova o verso 13: ‘se pelo espirito mortificardes as obras do corpo’”.

Como por um princípio bem conhecido da hidrostática, a água contida num tubo pequeno pode balançar a de um oceano inteiro, do mesmo modo a vontade do homem pode balançar a graça de Deus. Como a luz solar sobre a areia nada produz a não ser que o homem lance a semente e como uma brisa não propulsiona uma embarcação se o homem não abrir as velas, do mesmo modo, as influências do Espírito de Deus requerem a atuação humana que opera através delas. O Espírito Santo e soberano; ele sopra onde ouve. Apesar de haver condições humanas uniformes, não haverá resultados espirituais uniformes. Frequentemente, os resultados independem das condições humanas como tais. Esta é a verdade a que Andrew Fuller deu ênfase. Mas isto não nos impede de dizer que, sempre que o Espírito de Deus opera na regeneração segue-se uma mudança voluntária no homem a qual chamamos conversão e que tal mudança é livre e é de tal modo a real operação do homem como se não houvesse influencia divina sobre ele.

Jesus disse ao homem que tinha a mão ressequida que a estendesse; cabia ao homem estendê-la e não aguardar que Deus o fizesse. Jesus disse ao paralítico que tomasse a sua cama e andasse. Cabia ao homem obedecer a ordem, não orar pedindo a Deus poder para obedecer. Depender totalmente de Deus? Sim, como se depende totalmente do vento quando se veleja, mas é preciso adequar as velas. “Operai a vossa salvação” e a primeira exortação dos apóstolos; a seguir vem: “porque é Deus quem opera em vos” (Fp. 2.12,13); isto significa que a nossa primeira preocupação o empregar a nossa vontade em obediência; depois descobriremos que Deus nos antecedeu, preparando-nos para obedecermos.

Mt. 11.12 — “faz-se violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele” . A conversão e como a invasão de um reino. Os homens não devem aguardar o tempo de Deus, mas agir de uma vez. Não se requer que se façam exercícios físicos, mas veemente fervor da alma. Wendt, Teaching of Jesus, 2.49-56 - “Não a injustiça e a violência, mas a enérgica defesa do bem aos que não podem reivindicar. Não adianta esperar ociosamente ou buscar laboriosamente apossar-se dele; mas e bom sujeitar-se e retê-lo. É uma dádiva de Deus aos homens, mas os homens dirigem os seus desejos e vontades para o Reino... . O homem que veste as roupagens nupciais não aufere a sua parte na festa, contudo, mostra sua disposição sem que lhe seja permitido participar dela”.

James , Varieties of Religious Experience, 12 - “Os dois principais fenômenos da religião, dirão eles, são essencialmente os da adolescência e, por isso sincrônicos ao desenvolvimento da vida sexual. A resposta a isto e fácil: mesmo que se afirmasse uma sincronia verdadeiramente irrestrita como um fato (o que não ocorre), o que desperta com a adolescência não e apenas a vida sexual, mas a mental mais elevada. Então, pode-se estabelecer muito bem a tese de que o interesse pela mecânica, pela física, pela química, pela logica, peia fisiologia e pela sociologia, que brota durante os anos da adolescência juntamente com a poesia e a religião, e também uma perversão do instinto sexual, o que seria um absurdo. Contudo, se o argumento da sincronia for decisivo, o que fazer com o fato de que a idade religiosa por excelência parece ser a avançada quando a maior intensidade da vida sexual já passou?”

c) Porque a palavra ‘conversão’ significa simplesmente ‘volta’, cada vez que o cristão se volta do pecado, após a primeira vez, pode, em sentido subordinado, denominar-se conversão (Lc. 22.32). Porque a regeneração não e completa santificação e a mudança de disposição diretiva não e idêntica a purificação completa da natureza, tais voltas subsequentes do pecado são consequências necessárias e evidencias da primeira (cf Jo. 13.10). Mas elas não implicam, como a primeira, uma mudança na disposição diretiva; ao invés disso são manifestações de uma disposição já mudada. Como consequência, a conversão propriamente dita, como a regeneração, que e o outro lado da moeda, pode ocorrer apenas uma vez. A expressão ‘segunda conversão’, mesmo que não implique falso conceito radical da natureza da conversão, e enganosa. Preferimos, portanto, descrever estas experiências subsequentes, não com o termo ‘conversão’, mas com expressões tais como ‘afastamento, abandono, volta, desprezo, ou transgressão’ e ‘volta para Cristo, renovação da confiança nele’.

E com arrependimento e fé, como elementos da primeira e radical mudança pela qual a alma entra num estado de salvação, que agimos assim. Lc. 22.31,32 - “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”; Jo. 13.10 - “Aquele que esta lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo esta limpo” . Note que Jesus anuncia aqui a necessidade de uma única regeneração; o que se segue não e a conversão, mas a santificação. Spurgeon dizia que cria na regeneração, mas não na nova regeneração. Segunda benção? Sim, e uma quadragésima segunda. Os estágios da vida crista são como o gelo, a água no estado liquido, o invisível vapor, sucessivos e naturais resultados do crescimento da temperatura, aparentemente diferentes um do outro, apesar de que todos formam um mesmo elemento.

Na relação entre os agentes divino e humano, citamos um ponto de vista diferente da parte de um outro escritor: “Deus decreta empregar os meios que, em cada caso, são suficientes e que, em certos casos, se prevê serem eficazes. A ação humana converte um meio suficiente em eficaz. O resultado nem sempre concorda com os variados empregos dos meios. A forca e toda de Deus. O homem só tem o poder de resistir. Ha uma influência universal do Espírito, mas as influencias do Espirito variam nos diferentes casos, quanto as oportunidades exteriores. O amor a santidade esta entorpecido, mas ainda hesita. O Espirito Santo o desperta. Quando este amor esta totalmente perdido, vem o pecado contra o Espirito Santo. Antes da regeneração aparece o desejo da santidade, apreensão da sua beleza, mas este e subjugado por um maior amor pelo pecado. Se o homem não se torna rapidamente pior, não e por causa da sua própria ação positiva, mas só porque ele não resiste como poderia. ‘Eis que estou a porta e bato’. A princípio Deus conduz através de uma influência resistíveis. Quando o homem se sujeita, Deus dirige através de uma influencia irresistível. A segunda influência do Espírito Santo confirma a escolha do cristão. Esta segunda influência se chama ‘selo’. Não e necessário um intervalo de tempo entre os dois. A graça proveniente vem em primeiro lugar; a conversão vem depois”.

A este ponto de vista, respondemos que um amor parcial em favor da santidade e a capacidade de escolhê-lo antes das obras de Deus de um modo eficaz sobre o coração, parece contradizer os textos bíblicos que afirmam que “a inclinação da carne e inimizade contra Deus” (Rm. 8.7) e que todas as boas obras resultam da nova criação de Deus (Ef. 2.10). A conversão não precede a regeneração; cronologicamente acompanha-a apesar de que logicamente segue-a


fonte: bíblioteca bíblica


Inferno — Significado Bíblico

Inferno — Significado Bíblico

Qual o significado bíblico de “inferno”? Na Bíblia, INFERNO é o castigo retributivo final de Deus. As Escrituras desenvolve progressivamente esse destino dos ímpios: o Antigo Testamento descreve o quadro, enquanto o Novo Testamento elabora sobre ele. Jesus Cristo, porém, é mais responsável por definir o inferno.

1. O Antigo Testamento.

No Antigo Testamento, Seol denota a morada dos mortos; as almas conscientes enfrentam uma existência sombria nesta “terra do esquecimento” (Jó 10:21, Salmo 88:12; Eclesiastes 9:10; Isa 14:10). Uma vez que a morte não é uma ocorrência natural, mas relacionada às questões da Queda, o Antigo Testamento espera confiante na demonstração de Deus de seu senhorio sobre a sepultura, levantando os justos para a vida (Gn 2-3; Salmo 16:10; 49:15; Isa 25: 8; Oséias 13:14). Enquanto a realeza de Deus também tem implicações para os ímpios, aqui o Antigo Testamento é mais reservado. O Antigo Testamento raramente sugere uma ressurreiçãocorporal para os ímpios (Dan 12:2), um julgamento final e retribuição de más obras (Salmo 21:10; 140:10; Mal 4:1-2). No entanto, o destino desprezível e horrível dos ímpios, irremediavelmente isolado do justo, é claro (Salmo 09:17; 34:15-16).

2. O período intertestamentário.

literatura intertestamental construiu cenários divergentes para os ímpios mortos, incluindo a aniquilação (4 Esdras 7:61; 2 Apoc 82:3 ss Bar; 1. Enoch 48:9; 99:12;. 1QS iv 11-14) e tormento sem fim (Jub 36:11; 1 Enoque 27:1-3; 103:8; T Gad 7:5). O Sheolfreqüentemente se tornou um local provisório para os mortos, distinto do lugar de punição final (1 Enoque 18:9-16; 51:1). Essa punição final foi geralmente localizado em um vale ao sul de Jerusalém, conhecido em hebraico como Gen Hinom ou o Vale de Hinom (2 Apoc 59:10 Bar, 4 Esdras 7:36), e em grego como gehenna [gevenna] (2 Esd 2:29). Este vale tem uma longa história como um lugar de infâmia. Notorious pelos sacrifícios de crianças oferecidos a Moloque durante os reinados de Acaz e Manassés (2 Reis 16:3, 2 Crônicas 28:3; 33:6, Jr 7:31-34; 19:6), este vale foi ainda mais profanados quando Josias usou como lixão de Jerusalém (2 Reis 23:10) e foi profetizado como o lugar do juízo futuro de Deus (Is 30:33; 66:24, Jr 7:31-32). Enquanto alguns escritos intertestamental igualam o inferno com o “lago de fogo” neste “vale maldito” de Hinom (1 Enoque 90:26, 27; 54:1, 2), outros usam para designar um lugar no submundo (Sib Ou 4:1184-86).

Além disso, os cenários respectivos para os ímpios, se aniquilação ou o tormento eterno, moldavam as imagens de julgamento de Deus. Por exemplo, às vezes o fogo consome os ímpios (1 Enoque 99:12); em outros textos fogo e vermes atormentavam a vítima a uma existência inútil (Judite 16:17).

3. O Novo Testamento.

No Novo Testamento o inferno é o lugar onde o réprobo existe após a ressurreição do Hades e o julgamento final. Neste lago de fogo Deus castiga os ímpios, junto com Satanás e seus sequazes (Mt 25:41), pondo fim a formas livres do mal.


Gehenna [gevenna] é o termo padrão para o inferno no Novo Testamento. Frases relacionadas incluem “castigo do fogo eterno” (Judas 7), “lago de fogo” (Ap 19:29; 20:14-15). “Juízo”, e versões em Inglês, ocasionalmente, traduzir hades (esp. Lucas 16:23) e tartaroo (2 Pe 2:4) como o inferno. No entanto, estes termos aparecem para designar o estado intermediário, e não o destino final dos ímpios.

Jesus diz mais sobre o inferno do que qualquer outra figura bíblica. Suas advertências do julgamento escatológico são generosamente coloridas com as imagens do inferno (Mt 5:22; 7:19; 8:12;. Lucas 13:28-30 par; Matt 10:15, 28; 11:22, 24; 18:8-9;. par Mark 9:43-49; Lucas 17.26-29, João 15:6). Ele retrata esse julgamento futuro através de fotos da destruição de Sodoma (Lucas 17:29-30): fogo, fogo e enxofre, e uma fornalha ardente (Gen 19:24-25). Estas imagens do julgamento de Deus estavam bem estabelecidos no Antigo Testamento e literatura intertestamental. Representações importantes do inferno também estão presentes nas parábolas de Jesus, incluindo o joio (Mt 13:40-42), o líquido (Matt 13:50), a grande ceia (Mt 22:13), o servo bom e do servo mau (Mt 24:51;. Lucas 12:46-47 par), os talentos (Mateus 25:30), e do juízo final (Mt 25:46). Aqui “choro e ranger de dentes” (Mt 13:50; 24:51; 25:30) e “trevas” (Mt 22:13; 25:30) são a chave de frases descritivas.

A concepção do Novo Testamento sobre o Inferno não passa além das palavras de Jesus. As seguintes características mostram os traços essenciais:

1. Os pecadores ocuparão o inferno. Enquanto Deus nos criou para uma relação amorosa com ele, na Queda a humanidade se rebelou. O juízo de Deus cai sobre todos os pecadores, a menos que tenham fé em Jesus. Depois do estado provisório de Hades e o julgamento final, a ira de Deus culmina no inferno. De acordo com o Novo Testamento, os objetos da ira de Deus está sobre a hipócritas (Matt 23:33) e aqueles que falham em ajudar os pobres (Mt 25:31-46, Lucas 16:19-31) ao vil e assassinos (Rev 21:8).

Alguns argumentam que apenas um repúdio explícito de Jesus atrai a ira eterna de Deus, fazendo referência lu 12:8-9. No entanto, Jesus diz: “o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Em outras palavras, ele veio oferecer a graça de um mundo que foi “condenado já” (João 3:17-18). Uma vez que o inferno não é um dispositivo elétrico natural da criação, mas resulta da Queda e é o destino dos maus, o Novo Testamento, ocasionalmente, personifica o inferno como as forças demoníacas por trás dopecado. A língua é em si pecaminosa e é “incendiada pelo inferno” (Tiago 3:6). Da mesma forma, Jesus rotula os fariseus de “filhos do inferno”, identificando a raiz da sua hipocrisia (Mt 23:15).

2. O inferno existe para a recompensa e retribuição de más ações. O inferno é o lugar do julgamento final de Deus. Aqui, Deus, nosso Rei e Juiz Supremo, finalmente corrige injustiças através de sua ira retributiva. Aqui os condenados serão pagos de volta para o mal que fizeram (Mt 16:27, Lucas 12:47-48; 2 Pedro 2:13, Judas 15 Apocalipse 14:9-11). Ira não é a conseqüência natural das escolhas mal em um universo moral ou má compreensão do pecador do amor de Deus. Em vez disso, como o uso de Paulo mostra, a ira é uma emoção ou sentimento na Divindade, e, portanto, a ação pessoal de Deus (Rm 1:18-32). Extrinsecamente por impor condições penais sobre o pecador, Deus corrige erros e restabelece seu governo justo (Mt 25,31-46; Rom 0:19; 1 Cor 15:24-25; 2 Col 5:10).

3. O inferno é um lugar final da escravidão e do isolamento dos justos. Após a ressurreição e o julgamento final, o Hades e até mesmo os maus são lançados no inferno. O Novo Testamento descreve o inferno como um lugar: um forno (Matt 13:42,50), um lago de fogo (Ap 19:20, 20:14-15; 21:8), e uma prisão (Ap 20:7) . Os ímpios estão presos aqui para que eles não possam prejudicar o povo de Deus (Mt 5:25-26; 13:42, 50; 18:34; Judas 6 Rev 20:14-15).

Enquanto a parábola de Lázaro e o homem rico ocorre no Hades, o estado intermediário, e não Gehenna, ele faz prenunciar o último. Jesus diz que um abismo intransponível espacial separa esses dois para que ninguém possa “cruzar de lá” (Lucas 16:26). A visão deJoão em Apocalipse 21 da nova cidade em uma montanha alta confirma essa separação entre os abençoados e os condenados após o dia do juízo. Conseqüentemente, a Escritura não fornece nenhuma garantia para essas imagens do júbilo dos justos na tortura dos condenados. A profecia de Isaías 66:24, que tem sido tão usada, não se refere a este acontecimento escatológico, pois a ressurreição do corpo não ocorreu.

4. Os pecadores sofrem penalidades no inferno. Jesus acentua repetidamente o horror do inferno: “se o teu olho te faz tropeçar, arranca-o... É melhor entrar na vida com um só olho do que ser jogado no fogo do inferno” (Mt 18:9). Enquanto a Escritura permanece reticente sobre o específico tormento para o impenitente, certas dimensões são claras.


No juízo final, Deus vai declarar: “Eu não te conheço ... Afasta de mim, vós que sois malditos, para o fogo eterno” (Mt 25:12,41). Os ímpios no inferno são excluídos da presença amorosa de Deus e a “vida” para que os seres humanos como foi originalmente criado (João 5:29). Os condenados são “jogados fora, nas trevas” (Mt 8:12; 22:13). Consequentemente, esta “segunda morte” (Ap 21:8) é uma existência inútil e arruinada (Matt 25:30, Lucas 9:25, João 3:16-18, 2 Tessalonicenses 1:9; 2 Pedro 2:12; Judas 12 ; Rev 21:8). O pecado tem completamente apagado todas as virtudes. Os réprobos tornaram-se obstinados em sua rebelião contra Deus, como “animais irracionais” (Judas 10,13; 2 Pedro 2:12-22). Conseqüentemente, as portas do inferno pode ser trancada por dentro, como CS Lewis observa.

No inferno, os condenados recebem sua devida retribuição para “fazer as coisas, enquanto no corpo” (2 Col 5:10, 2 Pedro 2:13, Judas 15 Apocalipse 14:9-11). O “verme imorredouro” tem sido muitas vezes interpretado como tormento interior da alma, cobiça e luto do que foi perdido (Marcos 9:48). Esse arrependimento é agravado desde o réprobo não estão arrependidos, mas fechado em sua rebelião. Mas vermes da sepultura e escuridão também são imagens comuns de um destino desprezível. Escritura sugere que existem graus de punição no inferno. Aquele “que não sabe e faz coisas que merecem a punição será açoitado com poucos golpes.” Mais grave é a punição devida para os rebeldes que estavam “com muito confiada” (Marcos 12:40, Lucas 12:48).

Aniquilacionismo e a Extensão do Inferno. A extensão do inferno tem ocasionado muita discussão em estudos recentes. Há três pontos principais de discórdia. Alguns aniquilacionistas têm argumentado que a imagem bíblica de um fogo consumidor, destruição implica a cessação da vida (Stott). No entanto, imagens de Jesus sobre o inferno não são descrições literais, mas metáforas. Elas são mutuamente exclusivas, se tomado literalmente, o fogo do inferno luta com a sua “completa escuridão”. Na literatura intertestamental a imagem metafórica de um incêndio poderia sugerir aniquilação ou o castigo eterno, mostrando a inconclusão desse argumento.

Alguns aniquilacionistas têm argumentado que quando o adjetivo grego para eterna, aionios, é usado com substantivos de ação, refere-se a uma ocorrência com resultados eternos, e não um processo eterno (Fudge). “Punição eterna”, argumenta-se , denota um castigo que ocorre uma vez com resultados eternos. No entanto, contrafactuais disputa este argumento. O pecado eterno (Marcos 3:29), por exemplo, não é apenas um pecado, mas uma ação que debilita irremediavelmente para uma só pecados. Da mesma forma, a salvação eterna (aionios soteria) não se refere exclusivamente à obra de Cristo há muito tempo, e, assim, impede a sua manutenção e preservação de presença. A Escritura descreve os crentes, mesmo na era por vir, como existentes “em Cristo” (Rm 8:1; Ef 1:13; Col 2:6-7; 2 Tm 2:10). Então aionios soteria refere-se a eterna salvação de Cristo a salvação dos bem-aventurados, uma ação que é eterna, assim como final.

Em Mateus 25:46 Jesus diferencia os dois futuros da vida eterna e castigo eterno, usando o mesmo adjetivo para cada um, aionios. Na mente de Jesus, ao que parece, a extensão de cada futuro é idêntica. Se a existência de o justo é interminável, assim também é a existência dos ímpios. Outras declarações sugerem a mesma conclusão. Jesus ensina que “quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3:36). Contanto que a ira de Deus permaneca sobre eles, os condenados devem existir. A imagem de Jesus sobre o inferno é como um lugar onde “o seu verme não morre e o fogo não se apaga” (Marcos 9:48) indica que esta manifestação da ira de Deus é infinita. Outras passagens do Novo Testamento reiteram um alerta terrível de Jesus, descrevendo o inferno como “tormento eterno.” Mesmo os aniquilacionistas admitem a dificuldade de tais textos para a sua posição.

Objeções para o inferno. O inferno é uma realidade terrível. Assim como Cristo chorou sobre Jerusalém, os crentes são similarmente perturbado e angustiado por este destino dos perdidos. Alguns levantaram sérios desafios para a realidade do inferno.

Uma dificuldade perene diz respeito à relação entre o amor e a santidade de Deus: Como poderia um Deus amoroso rejeitar para sempre a criatura que ele ama? Esta questão assume que a criatura é o maior bem intrínseco, mesmo para Deus. Mas o bem maior para o Deus da Escritura não é a humanidade. A humanidade foi criada por Deus, e não pode ser definida em termos em si mesmo; nós existimos para glorificar a Deus (Salmo 73:24-26, Rm 11:36, 1 Coríntios 10:31; Col 1:16). Certamente Deus ama a criatura; a própria criação reflete o amor gratuito de Deus. Mas desde que o amor de Deus é completo em si mesmo, mesmo antes da criação, a criatura não pode ser presumida como seu primeiro e único fim. Nem pode o caráter do amor de Deus ser decidido a priori, mas somente pela revelação. Conseqüentemente, a advertência de Jesus da ira vindoura (Mt 25:31,41,46) deve ser aceita como uma possibilidade inerente do amor de Deus.

Alguns reconhecem a retribuição, mas pergunta por que os maus são eternamente mantidos em existência a sofrer. Visto que o orgulho é a dívida verdadeira do pecador para com Deus, o juiz, mais uma vez esta questão deve ser respondida examinando o trabalho sacerdotal de Cristo da propiciação. Na cruz, Deus em Cristo se tornou nosso substituto para suportar o castigo pelos nossos pecados, assim como “para ser justo e aquele que justifica o homem que tem fé em Jesus” (Rm 3:26;. Cf Col 2 5:21; 1 Pedro 2:24). O Deus-homem propiciou o nosso pecado. Este fato, que Deus, o Juiz, o “Senhor da glória” ele mesmo (1 Cor 2:8), aceitou a punição devida a nós, sugere que a pena para o pecado contra o Infinito é infinito.

As questões permanecerão, mas os cristãos conhecem pessoalmente o amor de Deus em Jesus Cristo e essa certeza é mais importante do que saber extamente a verdade sobre a punição dos ímpios, pois queremos a recompensa dos justos! 



fonte: biblioteca bíblica