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Casado,esposa SUELI Tenho 3 maravilhosos filhos. Sirvo ao Senhor, como Presbitero, na Igreja Evangélica Assembléia de Deus em LUCILA TOLEDO, Maceió Alagoas.

domingo, 30 de setembro de 2012



Escola Dominical - Gestor Tradicional x Novo Gestor

 

Autoritário. Esta palavra resume a postura de um gestor de ED que encarna a autoridade e a função de chefe na perspectiva tradicional. Tal gestor, geralmente é retrógrado e perpetuador da tradição. Sua liderança se baseia apenas no cargo e na autoridade que este lhe concede. Espera-se do Novo Gestor de ED, alguém que faça as coisas acontecerem através dos outros, sem precisar usar sempre o sistema de imposição. Ele é um líder facilitador.

2. Postura no trabalho

A Gestão Tradicional valoriza a burocracia e os regulamentos. Não ousa, não inova, não cria. É reprodutora de idéias sem a mínima criticidade. Neste tipo de gestão as regras e normas existem para serem cumpridas de forma absoluta e indiscutível. Na Nova Gestão, a inovação, a administração por projetos e a criticidade ganham espaço, tornando possível desta maneira a ED se contextualizar dentro da nova realidade pós-moderna, sem, contudo se secularizar.

3. Uso da responsabilidade

O Gestor Tradicional é extremamente centralizador. Por sentir-se o único responsável pela ED, não distribui tarefas nem gosta de trabalhar em equipe. Acaba acumulando muito serviço e tornando-se um empecilho para o avanço das atividades. Tem medo que o serviço seja mal feito pelos outros. O Novo Gestor coordena trabalhos em equipe. Sempre está em busca de novos talentos, de pessoas que possam cooperar no planejamento, organização, direção e controle das tarefas. Ele divide as responsabilidades, e dá suporte para os seus liderados.

4. Tomada de decisão

O Gestor Tradicional de ED decide só. Não escuta ninguém, não considera opiniões e ponderações, é absoluto, dono do poder. Só ele sabe, entende, conhece e está certo. Na Nova Gestão, a decisão é compartilhada. Os liderados (vice-dirigente, secretária, professores e docentes) são incentivados a trazer para as reuniões sugestões, idéias, observações. Todos são ouvidos. A discussão é aberta e franca. O que prevalece não é de onde quem as idéias partem, mas sim, a qualidade e funcionalidade das mesmas. Ele é um facilitador da decisão do grupo, sem com isso perder a autoridade e a liderança.

5. Desenvolvimento de recursos humanos

O Gestor Tradicional de ED não investe no desenvolvimento dos liderados. Não investe na formação continuada dos professores. As coisas antecedem as pessoas. Não percebe nos indivíduos o grande patrimônio da escola. O Novo Gestor de ED tem como prioridade a criação de condições para estudos e aperfeiçoamento de seu pessoal. Ele é um incentivador de projetos de recursos humanos. Fica feliz quando percebe as pessoas felizes e realizadas.

6. Consciência da missão institucional

Na perspectiva tradicional, o Gestor de ED é um mero determinador de propósitos e metas. Ao contrário deste, o Novo Gestor de ED é agente promotor e incentivador de encontros coletivos para a reavaliação do papel da ED, onde todos são envolvidos. O plano político-pedagógico é construído a partir da participação democrática daqueles que fazem a ED, sempre se buscando em oração a vontade e direção de Deus.

Conclusão

Pode-se perceber na análise acima, que muitos dos atuais gestores de ED estão presos nas amarras da Gestão Tradicional, do tipo “eu aprendi assim, vou viver assim, vou morrer assim, sempre…”, não conseguindo desta maneira, cooperar na construção de uma ED que possa atender as reais necessidades dos seus alunos e enfrentar os desafios da sociedade do conhecimento.
É urgente uma mudança de mentalidade, uma tomada de consciência que só virá com a exposição clara do quadro caótico que se vivencia em nossas ED’s.
Não precisamos de investimentos apenas em estruturas ou em recursos tecnológicos. É preciso investir no treinamento, na capacitação, na formação continuada dos gestores, pessoal de secretaria e docentes. Mudar a aparência externa das escolas e investir nas coisas, sem mudar a mentalidade dos gestores e investir nas pessoas, é pura maquiagem, é mera hipocrisia, fruto de um sistema de educacional cristão falido e obsoleto, que em nada contribui para o crescimento do Reino e para a maturidade espiritual dos seus alunos.

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