Modismos e desvios modernos (PARTE 1)
Simpatias na igreja, e a diferença entre fé e superstição
Simpatia não se trata aqui, nessa abordagem que faremos do assunto, do mero significado desse verbete, isto é, do seu sentido real nos nossos dicionários. O Dicionário Aurélio define simpatia como “participação em, ou sensibilidade ao sofrimento do outro; sentimento caloroso e espontâneo que alguém experimenta em relação a outrem” etc. Porém, essa palavra tem sido metaforizada, significando popularmente “ritual posto em prática, ou objeto supersticiosamente usado, para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar”. Existe uma outra definição mais forte que identifica essa prática supersticiosa como “simpatia como a maneira ritual de forçar poderes ocultos a satisfazerem a nossa vontade”.
No mundo místico das pessoas que acreditam em “simpatias”, a utilização de rituais e objetos é creditada a forças ocultas invocadas para a realização da prática. Utiliza-se nos rituais folhas de árvores, unhas e pêlos de animais, pingos de vela, gotas de azeite, sangue de animais, flores, fitas coloridas, posturas físicas e um arsenal de coisas. Tudo isso faz parte de um folclore popular injetado, na maioria, pelos cultos afros de ocultismo. Na verdade, esses rituais praticados parecem, à primeira vista, inofensivos, mas escondem na ingenuidade das pessoas o perigo da bruxaria e outras formas de ocultismo.
O pior de tudo é a adesão disfarçada de “simpatias” no seio de algumas igrejas, ao serem utilizados símbolos bíblicos e banalizado-os com práticas inaceitáveis pela Palavra de Deus. Coisas como a utilização de textos bíblicos, especialmente dos Salmos, para servirem de proteção contra mal-olhado, contra doenças, contra espíritos maus, contra azar. São velas acesas, defumadores, azeite de Israel, pano vermelho representando o sangue de Jesus, Salmo 91 e o 113, rosa do amor, madeira tipificando pedaços da cruz de Cristo etc.
No mundo místico das pessoas que acreditam em “simpatias”, a utilização de rituais e objetos é creditada a forças ocultas invocadas para a realização da prática. Utiliza-se nos rituais folhas de árvores, unhas e pêlos de animais, pingos de vela, gotas de azeite, sangue de animais, flores, fitas coloridas, posturas físicas e um arsenal de coisas. Tudo isso faz parte de um folclore popular injetado, na maioria, pelos cultos afros de ocultismo. Na verdade, esses rituais praticados parecem, à primeira vista, inofensivos, mas escondem na ingenuidade das pessoas o perigo da bruxaria e outras formas de ocultismo.
O pior de tudo é a adesão disfarçada de “simpatias” no seio de algumas igrejas, ao serem utilizados símbolos bíblicos e banalizado-os com práticas inaceitáveis pela Palavra de Deus. Coisas como a utilização de textos bíblicos, especialmente dos Salmos, para servirem de proteção contra mal-olhado, contra doenças, contra espíritos maus, contra azar. São velas acesas, defumadores, azeite de Israel, pano vermelho representando o sangue de Jesus, Salmo 91 e o 113, rosa do amor, madeira tipificando pedaços da cruz de Cristo etc.
Fé e Superstição
É lamentável que cristãos se utilizem desses meios para alcançar bênçãos em suas vidas, tornando Deus um deus pequeno e manipulado pelas suas necessidades e interesses. Na verdade, é o Diabo quem tira proveito dessa ignorância espiritual e que acaba inspirando pseudo-pastores de igrejas a utilizarem essas práticas. A Bíblia diz que “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rm 10.17). Ainda que a Bíblia apresente figuras materiais em alguns casos para ilustrar a fé, especialmente no Antigo Testamento, já no Novo Testamento não necessitamos de figuras, porque temos a fé como o instrumento vital para obtermos as bênçãos de Deus.
Precisamos ter o cuidado para não transformarmos os símbolos evangélicos (bíblicos) em artefatos de superstições. É lamentável quando certos movimentos, especialmente, os neopentecostais, transformam objetos, palavras e fatos históricos da Bíblia em superstições. A fé cristã não pode ser aviltada, mas deve ser exercida como elemento espiritual. Paulo declarou que “tudo o que não é por fé é pecado” (Rm 14.23).
Precisamos ter o cuidado para não transformarmos os símbolos evangélicos (bíblicos) em artefatos de superstições. É lamentável quando certos movimentos, especialmente, os neopentecostais, transformam objetos, palavras e fatos históricos da Bíblia em superstições. A fé cristã não pode ser aviltada, mas deve ser exercida como elemento espiritual. Paulo declarou que “tudo o que não é por fé é pecado” (Rm 14.23).
Pr. Elienai Cabral
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