A Divisão Espiritual no Lar
TEXTO ÁUREO
"Semelhantemente, vós, mulheres, sede
sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à
palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra"
(1 Pe 3.1).
VERDADE PRÁTICA
Ganhe o seu cônjuge para Cristo, através do seu bom testemunho.
HINOS SUGERIDOS 111, 135, 141
LEITURA
DIÁRIA
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Segunda - Gn 2.18,22-24
A primeira
família
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S
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Terça - Pv 14.1
A sabedoria da
mulher
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T
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Quarta - Mc 10.6-12
O ensino
acerca do divórcio
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Q
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Quinta - At 16.1,2;
2 Tm 1.5
Evangelismo no
lar
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Q
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Sexta - Mt 5.13
Sal da terra
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S
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Sábado - Ef 5.8
Filhos da Luz
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S
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1 Coríntios 7.12-16
INTERAÇÃO
O que fazer
quando um dos cônjuges não se converte ao Senhor? Essa é uma situação que,
apesar de difícil, possivelmente alguns de seus alunos podem estar
enfrentando. Sabemos que o servo de Deus deve casar-se no Senhor, todavia,
muitos se convertem a Jesus depois do casamento. Enfatize que nesse caso é
preciso que o cônjuge busque, em Deus, sabedoria para que o lar seja um lugar
de paz, amor e respeito. Quando o cônjuge não é crente, a Palavra de Deus
recomenda a submissão (1 Pe 3.1) a
fim de que ele seja alcançado por intermédio do bom testemunho do cristão.
Essa é a vontade de Deus!
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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar como deve ser o procedimento do crente quando um dos cônjuges não é
crente.
Conscientizar-se de que quando um dos cônjuges não é crente é preciso agir com muita
sabedoria.
Compreender o valor da evangelização no lar.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
pergunte se algum aluno tem cônjuge descrente. Caso haja na classe alguém,
peça que essa pessoa diga o que tem feito para alcançar seu esposo (a). Em
seguida explique que é promessa do Senhor salvar as nossas famílias, contudo,
precisamos de muita sabedoria a fim de que todos em nossas casas sejam
alcançados através de um bom testemunho. Depois leia e discuta com os alunos
o texto de Atos 16.31. Encerre
orando pelos irmãos (ãs) que têm cônjuges descrentes. Diga que em breve eles
poderão dizer: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24.15).
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Nesta aula, estudaremos os conflitos que surgem quando um cônjuge
converte-se, e o outro não, e as implicações que tal mudança ocasiona na
convivência do casal. Ressaltaremos que o plano de Deus é que a família toda
sirva a Cristo como Senhor e Salvador. Nessa perspectiva, o cônjuge que serve
ao Senhor precisa ver-se como o principal responsável pela evangelização dos
membros de sua família. Entretanto, a prática demonstra que palavras, nesse
caso específico, geralmente transformam-se em discussões infrutíferas. Assim, a
melhor atitude evangelística é manter um bom testemunho de vida através da
mudança de hábitos. Quem serve ao Senhor deve ser sábio no falar, no agir,
evitando conflitos
1. A convivência com o cônjuge descrente. Quando Deus criou o
mundo declarou que tudo era bom (Gn 1.31).
A única coisa que o Criador disse não ser boa era o fato de o homem viver só (Gn 2.18). Por isso, fez para Adão uma
adjutora, Eva, formando assim a primeira família (Gn
2.22). Não faz parte do plano divino que o casal se divorcie (Mt 5.31,32;
19.3-9; Mc
10.2-12). Mas em 1 Coríntios 7.15,
o apóstolo Paulo fala acerca dessa triste realidade como iniciativa do cônjuge
descrente. Todavia, o apóstolo aconselha que, se o cônjuge descrente não se
opuser à fé do que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em
hipótese alguma, abandoná-lo (1 Co 7.12,13).
A fim de garantir uma convivência pacífica é
imprescindível não entrar em conflitos, evitando discussões sobre religião ou
igreja. Torne o seu dia a dia agradável; mostre ao cônjuge que servir a Cristo
transforma um dia ruim em uma noite tranquila. Se houver algum problema na
igreja, ou algo que não concorde, é prudente não dividir tal assunto em casa,
pois o cônjuge não compreenderá, podendo até mesmo desenvolver uma aversão
pelas coisas de Deus. Como já dissemos, a convivência deve ser pacífica (Rm 12.18).
Observemos, ainda, este conselho de Pedro:
"Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido,
para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua
mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor"
(1 Pe 3.1,2).
Esse conselho também vale para o homem.
2. Santificando o cônjuge. A Bíblia afirma que o
cônjuge que serve ao Senhor santifica o não crente (1
Co 7.14). É muito importante ressaltar que a santidade a que se
refere o apóstolo não leva à salvação. Isto é, um incrédulo não pode ser salvo
através da experiência salvadora do outro, pois a salvação é individual e
intransferível.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A Palavra de Deus aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à
fé do que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em hipótese alguma,
abandoná-lo.
1. Na criação dos filhos. O desejo do cônjuge
cristão é que toda a sua família sirva ao Senhor Jesus. Em se tratando dos
filhos o desejo é ainda maior. Mas nem sempre é possível criar os filhos dentro
dos limites do templo, principalmente se um dos responsáveis não serve ao
Senhor. O que fazer? Entrar em conflito com o cônjuge não resolve e ainda traz
discórdia para o lar. A única coisa a ser feita é ensinar a Palavra de Deus em
casa. Procure estimular a leitura das Sagradas Escrituras e de literatura
cristã adequada para a faixa etária dos filhos. Não podemos descuidar da
oração. Sigamos o exemplo de Jó que intercedia a Deus por seus filhos (Jó 1.5). Em o Novo Testamento, encontramos a
história do jovem Timóteo, filho de uma judia crente com um grego incrédulo (At 16.1). Mas a sua avó e mãe ensinaram-lhe a
Palavra de Deus, livrando-o assim das influências do paganismo (2 Tm 1.5). Timóteo tornou-se, então, um
discípulo de Cristo, companheiro de Paulo e um grande servo do Senhor.
2. Nos afazeres domésticos. Tanto os homens quanto
as mulheres que servem a Deus devem agir com sabedoria em relação às atividades
domésticas. O cônjuge crente não pode descuidar de maneira alguma de sua vida
espiritual, do lar, e dos filhos. Saber administrar o tempo é um fator que
evita conflitos. A mulher não pode deixar sua casa desorganizada, as refeições por
fazer e as roupas da família sujas sob a alegação de que o culto terminou mais
tarde. O esposo incrédulo não a compreenderá, e julgará que a igreja está
atrapalhando o bom andamento do lar.
Da mesma maneira, o homem que deixa de ajudar
a mulher na organização do lar, que não realiza os pequenos reparos na casa,
desculpando-se que não pode chegar atrasado ao culto, levará a esposa descrente
a afastar-se ainda mais do Evangelho. Portanto, os cônjuges crentes devem agir
com sabedoria, procurando os melhores dias e horários para comparecer aos
cultos. Não podemos nos esquecer que Deus ama a família, pois Ele mesmo a
criou.
3. Na vida espiritual. Há muitos casos de
maridos que proíbem as esposas de participarem das atividades da igreja ou até
mesmo de comparecerem aos cultos. Também há casos de mulheres que dificultam a
vida espiritual dos maridos. Mesmo diante de tantas dificuldades não se pode
descuidar da vida espiritual. Reservar um lugarzinho e um horário adequados, no
lar, para oração, adoração e meditação da Palavra de Deus é uma excelente
alternativa (Dn 6.10). Esses momentos
preciosos na presença do Pai fortalecem a vida espiritual e ajudam a suportar
as perseguições enquanto que, ao mesmo tempo, evitam conflitos. Confie, Deus
sabe como agir em todas as situações.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O cônjuge crente deve pedir sabedoria a Deus para que seus filhos sejam
criados no temor do Senhor.
1. Com nova postura. Todo aquele que
reconhece Jesus como Salvador é transformado numa nova criatura (At 9.1-15; 2 Co
5.17). A partir daí, a natureza pecaminosa é colocada sob o controle
do Santo Espírito, havendo mudança de vida e de comportamento (Gl 5.22). O cônjuge convertido, pois, deve
demonstrar que mudou e que Cristo o tornou um ser humano melhor. Agindo dessa
maneira, o outro perceberá que, em Jesus Cristo, há mudanças profundas no
caráter. E, dessa maneira, o descrente poderá até vir a converter-se pelo bom
exemplo que observa no crente (1 Pe 3.1).
2. Com bom testemunho. O cônjuge convertido
não pode viver envolvido em situações ilícitas. Pois, através do seu bom
testemunho, pode vir ganhar o outro para Cristo (1
Pe 3.1). Se o cônjuge, antes de ser crente, agia com grosseria,
pronunciava palavras de calão ou era dado a vícios, tais coisas devem ser
abandonadas, pois agora ele é nova criatura. Afinal, de uma mesma fonte não
podem sair águas amargas e doces (Tg 3.11).
Lembremo-nos que o bom testemunho começa no lar, nas pequenas ações. O cônjuge
descrente precisa perceber a mudança que Jesus realizou em sua casa através da
conversão do outro.
O cônjuge convertido deve demonstrar que em
Cristo ele é uma nova criatura.
A família é uma instituição divina inaugurada no Jardim do Éden por
Adão e Eva. E é desejo do Criador que os cônjuges vençam as dificuldades e
permaneçam unidos assim como Ele os criou. Diante disso, o bom testemunho daquele
que serve ao Senhor é uma forma clara e prática de evangelismo no lar. Tal
comportamento demonstra, em ações e palavras, que Cristo o modificou e o tornou
um ser humano melhor, levando o cônjuge à conversão.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"Casamento misto onde os parceiros estão
satisfeitos (1 Co 7.12-14)
O primeiro exemplo de um casamento misto é aquele
no qual o parceiro descrente está disposto a permanecer com o outro que havia
se tornado cristão. Nesse caso, o cristão era obrigado a permanecer com o
parceiro descrente. Tal diretiva de Paulo deixava claro que o cristão, não
poderia partir ou divorciar-se do outro, baseando-se na recusa do outro em se
tornar cristão. O cristianismo não pode se tornar uma desculpa para a conduta
pagã. Então, se o parceiro descrente está satisfeito, o crente é obrigado a
permanecer casado.
Não há qualquer estigma espiritual ligado a um novo
convertido que permanece com um cônjuge inconverso. Ao contrário, o parceiro
inconverso recebe algum benefício espiritual do cristão. Com relação às
bênçãos espirituais que o descrente compartilha, Paulo escreve: 'Porque o
marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é
santificada pelo marido (v. 14)'.
Isto não significa que o descrente sofra uma mudança moral ou espiritual. A
expressão 'é santificado' 'não pode significar santo em Cristo perante Deus,
porque este tipo de santidade não pode ser atribuído a um descrente'. Paulo
usa o termo santificado aqui com um significado cerimonial, e não em um
sentido ético espiritual" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 8.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.298).
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Teológico
“Um casamento misto onde o descrente não está
satisfeito (1 co 7.15,16)
A situação aqui é oposta do casamento misto onde os
parceiros permanecem juntos por consentimento mútuo. Se o descrente se
recusar a permanecer com o crente, o cristão está livre da obrigação de
sustentar o casamento: ‘Mas, se o descrente se apartar, aparte-se’ (v. 15).
Desta maneira o crente fica em paz. Sob tais circunstâncias, o cristão não
está destinado a uma vida de perseguição, abuso e agonia, por causa de seu
relacionamento com um parceiro pagão. Mas a separação deve ser iniciada e
completada por outra pessoa. O cristão nem deve estimular a dissensão nem
promover separações. A paz e o amor devem ser sempre as marcas da vida
cristã.
Não há qualquer contradição entre a atitude de
Paulo ao permitir o rompimento de um casamento com um descrente pagão, e o
mandamento de Jesus em Mateus 5.32.
As palavras do Senhor foram dirigidas àqueles que professam ser leais e
sujeitos a Deus. As palavras de Paulo são dirigidas àqueles que são casados
com descrentes. A diretiva não dá permissão para que um crente se case com um
descrente. Serve apenas para uma pessoa casada que se torna crente depois de
seu casamento. Em tal situação, o cristão está livre para deixar que o
descrente parta, em vez de insistir em continuar uma união que sobrevive em
uma atmosfera de tensões, brigas e medo.
Se o parceiro descrente iniciar a separação, o
cristão não deve se condenar pelo fracasso do cônjuge que partiu, por não ter
se tornado cristão” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 8. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, p.299).
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EXERCÍCIOS
1. Na criação do mundo, o que Deus falou que não
era bom?
R. O fato de o
homem viver só.
2. Segundo a
lição, como podemos entender o texto "o cônjuge que serve ao Senhor
santifica o não crente"?
R. A Bíblia
afirma que o cônjuge que serve ao Senhor santifica o não crente. É muito
importante ressaltar que essa "santidade" específica, a que se
refere o apóstolo, não leva à salvação.
3. Como deve
agir a mulher crente em relação ao lar?
R. Ela deve
agir com sabedoria.
4. Como deve agir o homem crente em relação ao
lar?
R. Deve agir
com sabedoria, procurando os melhores dias e horários para comparecer aos
cultos.
5. O que o cônjuge convertido tem de demonstrar?
R. O cônjuge
convertido, deve demonstrar que mudou e que Cristo o tornou um ser humano
melhor.
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